Paulistano faz lista com 23 marcos do primeiro ano de gestão de Doria e prefeito tenta censurar

Portal Plantão Brasil
16/12/2017 12:27

Paulistano faz lista com 23 marcos do primeiro ano de gestão de Doria e prefeito tenta censurar

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por Matheus Cardoso



• Instalou telas para esconder moradores de rua em grandes avenida da cidade. Alegou que não e foi desmentido pelos próprios funcionários da prefeitura.







• Declarou guerra contra a arte de rua e pintou painéis urbanos de cinza. Meses depois, disse que avaliou mal a questão e inaugurou painéis pela cidade.



• Visando o populismo, o prefeito se fantasiou de gari para iniciar o programa cidade Cidade Linda, que buscava ampliar os serviços de limpeza e zeladoria na cidade. Até dezembro, todos os índices de zeladoria apresentaram resultados piores que no ano anterior.



• Resolveu mudar o nome do Bom Retiro para “Little Seul”. Após críticas, alegou que o nome não seria mudado oficialmente.



• Desmantelou a Virada Cultural em 5 palcos em bairros diferentes. Ao descaracterizar e descentralizar o evento, que tinha a ideia de fazer as pessoas transitarem pelo centro de São Paulo ao se locomoverem entre as atrações, o evento registrou seu menor público desde a criação, em 2005.







• Em seu ato mais desastroso, visando acabar com a Cracolândia, João Dória promoveu uma ação de guerra contra civis. Com total desrespeito à dignidade e a existência humana, o prefeito usou de violência, demolição de um abrigo com pessoas dentro e pediu ao MP a internação compulsória de usuário de drogas. A ação espalhou os usuários de crack pela cidade e iniciou diversas “minicracolândias”.



• Semanas depois, João Dória anuncia o lançamento do projeto “Nova Luz”, que visa a demolição da arquitetura histórica de parte do centro para renovação e construção de modernos edifícios aos moldes da Berrini. O que justificaria a barbárie na Cracolândia.



• O prefeito mandou aplicar jatos d’água em moradores de rua. Ao ser questionado, o prefeito alegou “foi um descuido”.



• Tentou distribuir farinata ou “ração humana”, para a população carente. Ao ser duramente criticado pela adoção do “alimento”, João Dória alegou “o pobre tem fome, o pobre não tem hábito alimentar”. Ao ver a medida se transformar em publicidade negativa, o prefeito voltou atrás com o projeto.



• Durante grande parte do ano, viajou a outros estados para receber premiações em um esforço de pré-campanha presidencial. Ao ser criticado, alegou que consegue administrar a cidade pelo celular.



• Para mascarar números da gestão, a gestão Dória age para dificultar acesso a dados e viola Lei de Acesso à Informação. Secretário da Comunicação disse em gravação que vai “botar pra dificultar” pedidos de jornalistas.



• Com suas “doações”, a gestão Dória concedeu diversos “favores” aos doadores. Operou livremente a mão invisível do mercado. Um exemplo disso foram as doações de remédio próximos a validade, onde as empresas se livraram dos custos de descarte e ganharam R$66 milhões em isenções fiscais.



• Publicou um “showreel” da cidade e anunciou o maior programa de privatizações de São Paulo. O prefeito quer realizar 55 privatizações e PPPs leiloando São Paulo à iniciativa privada.



• Contrariando tendências mundiais, lançou o programa Marginal Segura que aumenta a velocidade máxima nas marginais Tietê e Pinheiro. O prefeito dificultou o acesso às informações públicas e não é possível obter informações concretas sobre o número de acidentes, mas foram registradas 20 mortes no período.



• Sem construir um único quilômetro de ciclovia, João Dória burocratizou o processo de ampliação da malha cicloviária. E em alguns pontos, removeu a ciclovia em prol de comerciantes que alegavam perder vagas de estacionamento em seus negócios. Só em 2017, foram 32 ciclistas mortos em São Paulo.



• Quer transformar as crianças da rede pública em mídia alternativa, colocando propaganda nos uniformes escolares. Após polêmica, anunciou que irá vetar a lei.



• Cortou a verba da saúde e com isso, paralisou as obras nos hospitais Brasilândia e Parelheiros, que atenderam parte da demanda das periferias norte e sul da cidade.



• Cortou o transporte escolar e disse aos pais para mudarem filhos de escola.



• Em uma posição autoritária, João Dória demitiu ou afastou diversos funcionários que fizeram declarações contrárias a suas decisões.



• Proibiu as crianças da rede pública de repetir as refeições, marcando a mão de quem já comeu com um carimbo.



• Ofereceu para a iniciativa privada a gestão de informação sobre o Bilhete Único, facilitando o monitoramento do direito de ir e vir do cidadão.



• Deixou cães e gatos sem comida no Centro de Controle de Zoonoses, por problemas de licitação. Alguns animais morreram de fome e outras doenças relacionadas à falta de alimentação.



• Cortou em mais da metade a verba do "Leve Leite", e com os ajustes deixou de fora do programa 690 mil crianças e adolescentes.



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