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O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira, 7, a quebra dos sigilos fiscal e telefônico do senador Aécio Neves (PSDB-MG), principal articulador do golpe parlamentar de 2016.
Mello determinou a quebra de sigilo no período entre janeiro de 2014 a maio de 2017 e está relacionada às investigações da Polícia FEderal na operação Patmos. Ele atendeu a pedido feito em maio pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A decisão da quebra de sigilo também se aplica à irmã de Aécio, Andrea Neves, ao primo do senador, Frederico Pacheco, e a Mendherson Souza Lima.
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Nesta quinta-feira, 7, Andreia Neves foi liberada da prisão domiciliar (leia mais).
Outras fontes: UOL
Entenda o caso
Aécio passou a ser investigados a partir da delação premiada de executivos da JBS. O diálogo em que Aécio pede o dinheiro a Joesley foi gravado secretamente pelo empresário, que fechou acordo de colaboração premiada.
A Polícia Federal rastreou que parte desse valor foi entregue por um executivo da JBS ao primo de Aécio, Frederico, que repassou o dinheiro a Mendherson.
Joesley afirma em sua delação que também tratou dos R$ 2 milhões com Andrea.
A investigação da JBS levou à apresentação de denúncia contra Aécio por corrução e obstrução de Justiça e à instauração de um novo inquérito contra o senador para apurar novas suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro, também a partir das investigações iniciadas com a delação da JBS.
A 1ª Turma do STF ainda não julgou se recebe a denúncia e abre processo penal contra Aécio, o que tornaria o senador réu.
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