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Em uma nova matéria sobre a industria de delações premiadas da Lava jato, produzida conjuntamente pelo Diário do Centro do Mundo e o Jornal GGN, o advogado Rodrigo Tacla Durán falou com exclusividade ao jornalista Joaquim de Carvalho em Madri, onde ele mora desde o ano passado.
O advogado, que já trabalhou para as empreiteiras UTC e Odebrecht e teve a prisão preventiva decretada quatro vezes pelo juiz federal Sergio Moro, que, no entanto, não conseguiu sua detenção, uma vez que ajustiça espanhola não autorizou sua extradição.
Durán vem denunciando irregularidades e fraudes nps acordos de delação premiada e a tentativa de um advogado amigo do juiz Sergio Moro de lhe vender facilidades para se tornar colaborador.
O advogado diz que mostrará à CPI da JBS todos os documentos, incluindo cópias de conversas em aplicativos que diz possuir e que comprovariam suas denúncias. Seu depoimento está marcado para o próximo dia 30.
"No dia 30 vou poder esclarecer ao Brasil o que já esclareci para diversos países. Vou continuar colaborando de forma plena e eficaz", afirma. "Nenhum crime é perfeito. Vocês vão ver dia 30", ressalta.
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