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Após a denúncia de que o sócio da esposa de Moro cobrava propina para que o juiz diminuísse penas e multas dos processos da Lava Jato, a Folha fez um levantamento dos processos e descobriu:
- Moro perdoou R$ 13,9 bilhões das multas impostas à Odebrecht
- Perdoou mais R$ 2 bilhões das multas impostas a outras pessoas e empresas condenadas na Lava Jato
- Diminuiu em mais de 640 anos as penas dos criminosos da Lava Jato, mesmo aqueles cujas delações não foram homologadas
Como se estes não fossem motivos suficientes para desconfiar do juiz, veio hoje a informação da coluna Radar, da Veja: a esposa de Moro recebeu dinheiro do advogado que denunciou seu sócio por cobrar propina para diminuir multas e penas da Lava Jato.
O pior: após o pagamento, Sergio Moro livrou o advogado de seu processo na Lava Jato e decidiu não torná-lo réu.
Se Sergio Moro julgasse a si próprio da mesma maneira como julga alguns réus da Lava Jato, ele já estaria preso preventivamente.
Digo alguns porque no caso de Andrea Neves, mesmo com as inúmeras delações e provas, ele preferiu mantê-la em liberdade e sequer abriu inquérito contra ela. Nos casos da esposa de Eduardo Cunha e de Cabral as provas também foram ignoradas para que elas fossem absolvidas.
Portanto, mesmo que Moro seja inocente, é seu dever descer do pedestal onde se coloca e dar explicações à população.
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Thiago dos Reis é ativista político no Brasil e no exterior
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