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O procurador da República Deltan Dallagnol, da força-tarefa Lava Jato, foi acionado judicialmente pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que requereu R$ 1 milhão a título de indenização por danos morais.
Em 14 de setembro de 2016, Lula foi enxovalhado pelo procurador durante uma coletiva de imprensa na qual [Dallagnol] o apresentou como “chefe de uma quadrilha”.
Segundo a defesa de Lula, o integrante da força-tarefa Lava Jato utilizou até um PowerPoint para promover “injustificáveis ataques à honra, imagem e reputação de nosso cliente, com abuso de autoridade”.
Em nota, os advogados do ex-presidente afirmaram nesta quinta (15) que nenhum cidadão pode receber o tratamento que foi dispensado pelo procurador da República Dallagnol, muito menos antes que haja um julgamento justo e imparcial.
“O processo penal não autoriza que autoridades exponham a imagem, a honra e a reputação das pessoas acusadas, muito menos em rede nacional e com termos e adjetivações manifestamente ofensivas”, asseveraram.
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