Aécio oferece Anastasia para substituir Temer na Presidência, o golpe do golpe, com apoio da Lava Jato

Portal Plantão Brasil
7/12/2016 11:25

Aécio oferece Anastasia para substituir Temer na Presidência, o golpe do golpe, com apoio da Lava Jato

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5163 visitas - Fonte: Jornal GGN

O Congresso já discute abertamente quem serão os nomes colocados para um eventual colégio eleitoral se Michel Temer for cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Até agora, já vinham sido discutidas na imprensa as chances de Fernando Henrique Cardoso e Nelson Jobim estarem no páreo. Coluna do Estadão mostra que alguns parlamentares sugeriram Henrique Meirelles – apesar de sua frágil posição na Fazenda – e, agora, Aécio Neves estaria pavimentando a candidatura de Antonio Anastasia.







De acordo com o texto, o favorito, nos bastidores, tem sido Nelson Jobim, pelo bom trânsito político. Isso considerando que FHC tem negado publicamente que aceitaria o desafio de ser eleito presidente novamente, mas por uma via indireta.



Nesse cenário, o PT estaria discutindo ficar de fora da decisão, como fez em com Tancredo Neves na década de 1980, quando a legenda se absteve na votação.



Do lado do PSDB, sempre dividido, há ainda aqueles que acham que o partido deveria retirar a ação no TSE que pode derrubar Temer. Grupo ligado a Aécio, contudo, acha que seria inútil adotar essa estratégia porque o Ministério Público poderia encampar o processo mesmo com um possível recuo da Corte Eleitoral.







Por Ricardo Galhardo e Pedro Venceslau



Bastidores: previsão política é de formação da ‘tempestade perfeita’



No Estadão



Tratada com reservas e incredulidade até duas semanas atrás, a possibilidade de que o presidente Michel Temer não chegue ao final do mandato em 2018 agora é discutida abertamente nos meios políticos. Partidos e lideranças já se articulam e fazem projeções para a possibilidade de uma eleição indireta para presidente no ano que vem caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decida cassar a chapa Temer/Dilma Roussef com base em uma ação proposta pelo PSDB.



Embora a possibilidade ainda seja remota, nomes como o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, do ex-ministro da Defesa Nelson Jobim e do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) são citados constantemente como possibilidades em um eventual Colégio Eleitoral.



No Congresso, o cenário de interrupção do mandato de Temer e realização de eleições indiretas já é debatido abertamente. “Há um risco sério de condenação da chapa em função das delações. Nós supomos que elas serão acompanhadas de provas”, disse o senador Álvaro Dias (PV-PR).



No PSDB há quem defenda, como o senador José Aníbal (SP), que o partido “se desinteresse” formalmente pela ação no TSE. Já o grupo de Aécio Neves (MG) avalia que seria um desgaste desnecessário, já que nesse cenário o Ministério Público assumiria a ação. O fato é que a legenda decidiu não recorrer, seja qual for o resultado.



Partidos avaliam que está se formando a “tempestade perfeita” para Temer com a economia patinando, quedas sucessivas de ministros sob acusações de corrupção, a delação da Odebrecht e manifestações de rua tanto à esquerda, que já pede explicitamente o “Fora, Temer”, quanto à direita que, por enquanto, mantém o foco no Congresso e poupam o presidente.



Dos nomes citados, o que surge com mais força é o de Jobim, que é filiado ao PMDB e foi ministro tanto nos governos do PSDB quanto do PT, tem bom trânsito em todos os setores da política e conta com a simpatia de personagens em polos tão distintos como o ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

FHC já disse reiteradamente que não quer, Meirelles está debilitado pelo fraco desempenho econômico e Anastasia ainda é visto como uma aposta de Aécio.



Enquanto isso, os partidos avaliam cenários. No PT, existe o consenso de que a legenda seria irrelevante em um Colégio Eleitoral, a não ser em caso de escolha de um governo de pacificação nacional. Algumas lideranças petistas avaliam que o partido deve se abster, a exemplo do que fez na eleição indireta de Tancredo Neves, em 1985.



O PT defende eleições diretas e conta, para isso, com o poder de mobilização de movimentos sociais. Para o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho, os cortes em políticas sociais devem fragilizar Temer ainda mais nos próximos meses. “Sobre Temer, está pesando a maldição dos pobres. Ele vai acabar por causa disso”, afirmou.



Cerca de um mês atrás, o ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo e o presidente do TSE, Gilmar Mendes, se encontraram para discutir cenários de um possível pós-Temer.



Diante da ameaça, Temer se torna a cada dia mais dependente do PSDB. Depois de passar por um período de desconfiança mútua e estranhamento nos primeiros momentos do governo Temer, tucanos e peemedebistas modelaram o discurso.



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