Após jantar de R$ 1 milhão dado por Temer, Jucá prevê aprovação de PEC com 65 votos

Portal Plantão Brasil
29/11/2016 17:42

Após jantar de R$ 1 milhão dado por Temer, Jucá prevê aprovação de PEC com 65 votos

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41577 visitas - Fonte: g1

O líder do governo no Congresso Nacional, senador Romero Jucá (PMDB-RR), estimou nesta segunda-feira (28), após reunião com o presidente da República, Michel Temer, que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, deverá ser aprovada no plenário do Senado por até 65 votos.



Pelo cronograma acertado no Senado, a PEC será votada nesta terça (29), em primeiro turno. Por se tratar de uma emenda constitucional, a proposta, para ir a segundo turno (previsto para 13 de dezembro), precisa do apoio de pelo menos três quintos dos parlamentares (49 dos 81).



"Está tudo pronto para a votação da PEC do teto. Cumprimos o acordo com a oposição, o cronograma de debates. [...] Minha conta é de 62 a 65 votos [favoráveis], dependendo, é claro, da presença dos senadores. Mas entendo que todos farão um esforço para estar presentes", declarou o líder do governo.



Jucá participou, na tarde desta segunda, de uma reunião comandada pelo presidente Michel Temer, na qual também estavam presentes líderes de partidos da base aliada, como Eunício Oliveira (PMDB), e ministros, entre eles Henrique Meirelles (Fazenda).



PEC do teto

A proposta em análise no Senado estabelece que as despesas da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) só poderão crescer conforme a inflação do ano anterior e é considerada pelo governo um dos principais mecanismos garantir o reequilíbrio das contas públicas.



Enviada pelo governo ao Congresso Nacional no primeiro semestre, a proposta já foi aprovada na Câmara e, se aprovada no Senado, seguirá para sanção do presidente Temer.



Pelo texto da PEC, se um poder desrespeitar o limite de gastos sofrerá, no ano seguinte, algumas sanções, como ficar proibido de fazer concurso público ou conceder reajuste a servidores.



Inicialmente, os investimentos em saúde e em educação entrariam no teto já em 2017, mas, diante da repercussão negativa da medida e da pressão de parlamentares aliados, o governo concordou em fazer com que essas duas áreas só se enquadrem nas regras a partir de 2018.



Reforma da Previdência

Na entrevista desta segunda no Palácio do Planalto, Romero Jucá também foi questionado sobre quando o governo enviará ao Congresso Nacional a proposta de reforma da Previdência Social.



Jucá não chegou a confirmar essa data, mas defendeu que seja entre as votações do primeiro e do segundo turnos da PEC do teto – recentemente, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que será antes de 13 de dezembro.



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