Lula lidera intenções de voto; Temer e Bolsonaro estão empatados em último lugar

Portal Plantão Brasil
8/6/2016 14:05

Lula lidera intenções de voto; Temer e Bolsonaro estão empatados em último lugar

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11914 visitas - Fonte: Huffington Post

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera as instenções de voto para Presidência da República em 2018, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Transportes (CNT)/MDA divulgada nesta quarta-feira. O presidente em exercício, Michel Temer, e o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) ficaram empatados em quinto lugar no questionário espontâneo.



Esta é a primeira pesquisa divulgada por um grande instituto desde o início do governo interino de Temer. Durante as negociações ao assumir o Planalto, ele se comprometeu com o PSDB a não ser candidato em 2018.



Na intenção de voto espotânea, Lula aparece com 8,6%, seguido pelo presidente do PSDB, Aécio Neves (5,7%), pela presidente da Rede, Marina Silva (3,8%) e pela presidente afastada, Dilma Rousseff (2,3%). Empatados com 2,1% estão Temer e Bolsonaro. Em seguida, aparece Ciro Gomes, pré-candidato do PDT com 1,2%.



Neste cenário, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, tem 0,6%, assim como o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. O ministro de Relações Exteriores, José Serra, aparece com 0,3%. Outros citados acumulam 1,7%, brancos e nulos somaram 16,7% e 54,1% se declaram indecisos.



Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões entre os dias 2 e 5 de junho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.



Intenção de voto estimulada



Quando foram apresentados candidatos prévios, Lula também lidera em dois cenários no primeiro turno. No primeiro, tem 22,0%, seguido por Aécio (15,9%), Marina (14,8%), Ciro Gomes (6,0%), Bolsonaro (5,8%) e Temer (5,4%). Branco e nulo acumulam 21,2% e indecisos são 8,9%.



No segundo, o petista lidera com 22,3%. Em seguida aparece Marina (16,6%), Alckmin (9,6%), Ciro Gomes (6,3%) e Temer e Bolsonaro com 6,2%. Branco e nulo somam 24,0% e indecisos 8,8%.



Segundo turno



Em hipóteses de segundo turno, Aécio ganha de Lula por 34,3% a 29,9%, com 28,8% brancos e nulos e 7,0% indecisos).Também vence Temer por 32,3% a 15,8%,com 42,2% brncos e nulo e 9,7% indecisos. Na disputa com Marina, o tucano tem vantagem de 29,7% contra 28,0%, com 34,6% brancos e nulos e 7,7% indecisos.



Marina ganha de Temer por 33,7% a 20,9%,com 37,0% brancos e nulos e 8,4% indecisos. Também vence Lula, por 35,0% a 28,9%, com 30,0% brancos e nulos e 6,1% inedecisos.



Lula ganha de Temer por 31,7% a 27,3%, com 33,4% brancos e nulos e 7,6% indecisos.



Governo Temer



Entre os entrevistados, 28,0% avaliaram o governo Temer como negativo, 11,3% como positivo, 30,2% como regular e 30,5% não souberam opinar.



O peemedebista tem 40,4% de desaprovação e 33,8% de aprovação. Não souberam opinar 25,8%.



Na comparação com a gestão de Dilma, 54,8% disseram que os governos estão iguais e não se percebe nenhuma mudança no país. Para 20,1%, está melhor e 14,9% acreditam que está pior.



Corrupção



Entre os entrevistados, 46,6% disse que a corrupção no governo Temer será igual ao do governo Dilma. Outros 28,3% acreditam que será menor e 18,6% consideram que será maior.



Questionados sobre a operação Lava Jato, 89,3% disseram estar acompanhado ou ouviram falar do esquema de corrupção. Nesse grupo, 66,9% consideram Dilma culpada pela corrupção que está sendo investigada e 71,4% apontam Lula como culpado.



Sobre o futuro da Lava Jato, 36,2% acreditam que ela permanecerá igual no governo Temer. Para 29,3%, as investigações serão fortalecidas e 26,0% consideram que serão enfraquecidas.



Impeachment



Sobre o impeachment, 62,4% defendem que foi correta a decisão pelo afastamento, contra 33,0% que a consideram equivocada. Para 61,5%, o processo de impeachment foi legítimo, contra 33,3% que avaliam que não foi.



Ao final do julgamento de Dilma, 68,2% acreditam que ela será cassada e 25,3% pensam que Dilma reassumirá o cargo. Entre os entrevistados, 45,6% consideram que o impeachment fortalece a democracia brasileira, contra 34,3% que avaliam que enfraquece.



Como causas para o afastamento, 44,1% citam a corrupção no governo federal, 37,3% atribuem à tentativa de obstrução da operação Lava Jato e 33,2% opinam que foram as pedaladas fiscais, motivo jurídico aprovado pelo Congresso.



Questionados sobre novas eleições, 50,3% dos entrevistas acreditam que a corrida para o Planaltto deveria ser antecipada para este ano e 46,1% discordam.



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