Rui: “chicanas jurídicas” não podem barrar Lula

Portal Plantão Brasil
21/3/2016 16:19

Rui: “chicanas jurídicas” não podem barrar Lula

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463 visitas - Fonte: Brasil247

O presidente do PT, Rui Falcão, saiu em defesa da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil nesta segunda-feira, 21.



Em artigo divulgado pela Agência PT de Notícias, Falcão disse que a nomeação de Lula não pode ser barrada "por chicanas jurídicas e grampos ilegais", pois tem o objetivo de ajudar o País. "A ofensiva golpista não hesita em criar o caos no País para alcançar seu grande objetivo: depor a presidenta Dilma Rousseff e assumir o governo sem eleições", apoiada num "golpe constitucional", em sintonia com "setores do aparelho de Estado e apoiado pela grande mídia".



O dirigente petista também rebateu críticas da oposição ao defender o golpe contra a democracia, argumentando que o País só terá estabilidade com Dilma fora do governo. "Ao contrário do que proclamam, quem garante a estabilidade e pode retomar o crescimento da economia é o governo Dilma. Foi este o sentido da nomeação do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil, para ajudar a presidenta e o País, cuja investidura não pode ser barrada por chicanas jurídicas e grampos ilegais", afirmou.



"É preciso que todos saibam: casuísmos e soluções artificiais, como as que são urdidas pelos golpistas, só acentuarão a crise, tanto no plano econômico, como no sistema político", completou.



Leia na íntegra o artigo:



"Contra o golpe, petista não foge à luta



Mais de um milhão de pessoas saiu às ruas no último dia 18, em defesa da democracia, da legalidade, contra o golpe jurídico-politico-midiático em andamento. Os comentaristas do quanto pior melhor preferem valorizar a marcha do dia 13, uma manifestação contra tudo e todos, que agrediu inclusive muitos que patrocinaram e participaram do evento.



O que se viu e ouviu naquele dia foi uma repulsa aos políticos e, pior ainda, à própria política, um movimento assemelhado ao fascismo.



Pior, a multidão foi insuflada pela mídia monopolizada, que instiga a intolerância, o ódio e a violência – -como registrou a ampla cobertura, em contraste com o ato da sexta-feira, quando o discurso do Lula foi boicotado nas transmissões de TVs.



A ofensiva golpista não hesita em criar o caos no País para alcançar seu grande objetivo: depor a presidenta Dilma e assumir o governo sem eleições.



Diferentemente de outros períodos, em que os militares derrubaram governos populares, a tática atual, coordenada em todo o Continente, é o chamado golpe "constitucional", em sintonia com setores do aparelho de Estado e apoiado pela grande mídia.



Ao contrário do que proclamam, quem garante a estabilidade e pode retomar o crescimento da economia é o governo Dilma. Foi este o sentido da nomeação do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil, para ajudar a presidenta e o País, cuja investidura não pode ser barrada por chicanas jurídicas e grampos ilegais.



Ë preciso que todos saibam: casuísmos e soluções artificiais, como as que são urdidas pelos golpistas, só acentuarão a crise, tanto no plano econômico, como no sistema político.



Como bem assinalou o sociólogo Gabriel Cohn em entrevista recente, "não vai mais que um passo" entre o que ocorre hoje "e regimes autoritários, que não precisam ter feição 'fascista' ou assemelhada, mas podem muito bem se ocultar sob o manto de uma democracia representativa com Legislativo conservador, partidos fracos, porosidade ao poder econômico e Judiciário centrado em funções repressivas. O Brasil está a beira disso, e a tarefa mais urgente é conter essa tendência".



Para contê-la, é necessário prosseguir com a mobilizações, antes e depois do dia 31 de março, com o esclarecimento da população – que pode perder conquistas e direitos.



Também o nosso governo precisa ter iniciativas no plano econômico e ações politicas para romper o cerco em torno dele. Afinal, não é possível que emissoras de rádio e TV, concessões de serviço público, continuem, à margem da lei, propagando e organizando o golpe.



Queremos a paz, o diálogo, a concórdia e a tolerância entre todos os brasileiros (as). Mas, contra o golpe e em defesa da democracia, petista não foge à luta.



Rui Falcão é presidente nacional do PT"











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