607 visitas - Fonte: Tijolaço
O Estadão publica agora o resultado de dois grampos telefônicos autorizados por Sérgio Moro.
O primeiro, a conversa de Lula com Roberto Teixeira, seu advogado.
Afora a justa irritação do ex-presidente, nada de relevante.
Neste caso, ainda há desculpa de que o grampeado era Lula.
Mas o segundo grampo é revelador.
O grampeado é o advogado de Lula, Roberto Teixeira, o que é uma violação absoluta do pricípio constitucional de respeito à ação do advogado.
E pior: nele, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, no dia 3 de março, avisa a Teixeira que soube que a gGlobo tinha escalado equipes “entre quatro e cinco da manhã” para estarem presentes na Polícia Federal e no Instituto Lula.
Como se sabe, no dia seguinte, o Instituto Lula, pouco antes de seis da manhã, foi objeto de uma ação de busca e apreensão da Polícia Federal.
Ou seja, a Globo foi a destinatária do “vazamento” criminoso que o MP, furioso, disse que ia investigar e, claro, nada.
E o Supremo dorme, dorme…
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