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O juiz federal Sérgio Moro decidiu utilizar documentos enviados pelo Ministério Público suíço à força-tarefa da Lava Jato. As provas indicam o envolvimento de executivos da Odebrecht no esquema de propina da Petrobras. Na semana passada, a justiça suíça considerou irregular o envio das provas ao Brasil.
Com base nesta decisão, a defesa do ex-diretor da Odebrecht Márcio Faria, preso com Marcelo Odebrecht em junho do ano passado, pediu a Moro que excluísse esses documentos da investigação, uma vez que seriam "provas ilícitas", de acordo com os advogados. O pedido, no entanto, foi rejeitado pelo juiz.
No último sábado 6, o Ministério Público brasileiro pediu o oposto ao juiz da Lava Jato: que os documentos continuassem a ser usados, uma vez que a Suíça não os pediu de volta. O MP também acusou a Odebrecht de tentar fazer da Lava Jato uma "feira de chicanas e fábrica de nulidades" e de apostar em "teorias da conspiração".
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