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O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, saiu em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira, 27, diante da nova fase da Lava Jato. Batizada de Triplo X, foco da operação foi prédio no Guarujá no qual a família de Lula teve uma cota.
Para Wagner, há uma certa "obsessão" para tentar chegar ao ex-presidente. "Ele é uma figura evidentemente que tem uma liderança bastante sólida no País, é uma referência, um nome superconhecido, oito anos presidente da República. Então, virou objeto de desejo", disse, após participar de evento pelo Dia Internacional em memória às vítimas do holocausto, na sede do conselho federal da OAB, em Brasília.
"Eu acho que há uma certa obsessão que acaba se difundindo como se toda operação tivesse o objetivo, e a gente tem testemunhos de pessoas, inquéritos, depoimentos que sempre se busca a tentativa de contaminar o presidente Lula", completou.
Em nota, o Instituto Lula repudiou a tentativa de envolvê-lo na operação: "Lula foi preso, sim, mas pela ditadura, porque lutava pela democracia no Brasil e pelos direitos dos trabalhadores. Não será investigando um apartamento – que nem mesmo lhe pertence – que vão encontrar uma nódoa em sua vida", disse.
Wagner acrescentou que Lula deveria ter um tratamento "mais respeitoso". "Ele é uma liderança importante. Deu uma contribuição, independente da convicção de cada um, que considero inestimável à sociedade brasileira e ao Brasil."
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