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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que, num eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), caberá a ele apenas aceitar ou rejeitar o pedido de instauração do processo.
"Não tenho qualquer outro papel que não seja esse. Os que falam gostariam que eu mantivesse (a representação pela abertura do impeachment) na gaveta, e isso não ocorrerá. A minha obrigação é despachar", disse o parlamentar no Twitter.
Após reportagem da Folha apontar que o governo pretende reagir, caso o parlamentar insista em analisar processo de impeachment, Cunha se manifestou. "Acho engraçado que ficam achando conspiração em tudo. Se eu aceitar e porque estou viabilizando e se rejeitar também estou viabilizando".
O peemedebista negou estar articulando para esvaziar a sessão do Congresso Nacional marcada para a manhã da próxima terça-feira (6), em que está prevista a apreciação dos vetos presidenciais.
A presidente Dilma vetou, entre outros tópicos da reforma política, o que permite a empresas privadas doarem a campanhas políticas. Cunha, defensor das doações por pessoas jurídicas, disse que é indiferente a data em que o Congresso irá apreciar esse veto.
"O prazo para se alterar a lei eleitoral para valer nas próximas eleições se esgotou na sexta, dia 2. Agora, tanto faz. Votar os vetos da reforma política na semana que vem ou daqui a 30 dias nada muda", complementou.
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