DELEGADO DA PF FOI AO PARANÁ APURAR ' GRAMPO ILEGAL ' , SOFREU ' PRESSÃO ' DE COLEGAS. O ZÉ DA JUSTIÇA,ONDE TÁ?

Portal Plantão Brasil
12/7/2015 11:10

DELEGADO DA PF FOI AO PARANÁ APURAR ' GRAMPO ILEGAL ' , SOFREU ' PRESSÃO ' DE COLEGAS. O ZÉ DA JUSTIÇA,ONDE TÁ?

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O delegado Mário Fanton, da Polícia Federal que foi a Curitiba apurar vazamentos da Operação Lava Jato, relatou ter sofrido pressão dos colegas do Paraná no trabalho e recomendou que a sindicância sobre a escuta na cela do doleiro Alberto Youssef fosse refeita.



O relato está em um despacho interno de maio deste ano, no qual ele afirma ter presenciado "uma participação direta do DPF [delegado de Polícia Federal] Igor [Romário de Paula]" e de outra delegada "para quererem ter ciência e manipular as provas".



O caso da escuta na cela de Youssef voltou aos holofotes depois que dois policiais federais disseram à CPI da Petrobras, no último dia 2, que o equipamento foi instalado sem autorização judicial e captou conversas do doleiro.



As declarações contrariaram sindicância interna da PF do ano passado, que apontou que a escuta era inativa.



Depois disso, a CPI aprovou a convocação dos delegados da Lava Jato, incluindo Igor, para esclarecimentos. O caso é objeto de nova investigação interna da PF, conduzida por Brasília.



Fanton foi a Curitiba depois que a sindicância interna havia terminado. Esse não era o foco inicial de sua missão, mas ele também apurou fatos relacionados à escuta.



Seu objetivo na superintendência era apurar boatos de que ocorriam vazamentos das investigações para a confecção de um dossiê com o objetivo de anular a Lava Jato.



Sua atuação provocou insatisfação e desconfiança dos delegados da operação.



Nesse período, Fanton obteve novo depoimento do agente Dalmey Werlang, um dos que falou à CPI, no qual ele mudou a versão sobre a escuta e apontou ilegalidade.



O delegado Fanton escreveu: "Sugiro que o MPF [Ministério Público Federal] reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas".



Em outro trecho, Fanton conta que foi informado pelo delegado Igor de que a PF de São Paulo não havia prorrogado sua permanência em Curitiba e, quando entrou em contato com SP, responderam-lhe que sequer houve pedido de renovação da missão.



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