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O advogado de Milton Pascowitch, operador da Engevix alvo da Lava Jato, contestou a prisão de seu cliente.
“Ele (Pascowitch) já prestou depoimento recentemente, houve busca e apreensão na residência dele, houve até sua condução coercitiva, em fevereiro. Desde então, o cenário não mudou. Ele continua no mesmo endereço, suas atividades todas estão paradas”, disse Theo Dias.
Para o advogado, a medida aponta a ‘metodologia de prender para forçar as pessoas a falarem’ do juiz Sérgio Moro, responsável pela operação:
“Ainda que o Ministério Público Federal entenda que tenha provas de envolvimento de Pascowitch em atividades ilícitas isso não é suficiente para a prisão preventiva. Não havia risco de fuga, ameaça à testemunha. O que me surpreende é um decreto de prisão sem nada que autorize tal medida, a não ser a metodologia de prender para forçar as pessoas a falarem”.
Segundo a colunista do 247 Tereza Cruvinel, "o juiz Sergio Moro não tem provas nem indícios consistentes contra Pascowitch. Mandou prendê-lo para tentar arrancar dele uma delação premiada que incrimine o ex-ministro Dirceu e promova seu retorno à prisão".
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