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"Prezado professor Luiz Edson Fachin conte com meu apoio à sua indicação ao Supremo Tribunal Federal, pois, divergências no campo dogmático não impedem o devido reconhecimento de sua valiosa contribuição ao ensino e ao desenvolvimento do direito nosso país", escreveu Miguel Reale Jr., ex-ministro da Justiça de FHC, sobre a indicação de Luiz Fachin ao Supremo Tribunal Federal; Reale foi convidado pelo PSDB para redigir um parecer favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas desistiu, argumentando que a tese não se sustenta
O jurista Miguel Reale Jr., que foi ministro da Justiça no governo FHC, manifestou, neste domingo, seu apoio ao nome indicado pela presidente Dilma Rousseff para ocupar a vaga que foi de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal.
"Prezado professor Luiz Edson Fachin conte com meu apoio à sua indicação ao Supremo Tribunal Federal, pois, divergências no campo dogmático não impedem o devido reconhecimento de sua valiosa contribuição ao ensino e ao desenvolvimento do direito nosso país", escreveu o ex-ministro.
Fachin foi questionado por setores conservadores, em razão de sua ligação histórica com movimentos sociais. Também foi combatido por jornalistas do Globo e de Veja, que divulgaram um vídeo em que ele declara voto à presidente Dilma Rousseff, em 2010.
O apoio de Reale Jr. deve pavimentar o caminho que seu nome seja aprovado, na sabatina prevista para o dia 6.
Neste domingo, o Painel, da Folha de S. Paulo, noticiou que Reale negou ao senador Aécio Neves um parecer favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, por discordar da tese.
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