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Procurador Carlos Fernandes Santos Lima pediu apoio da população e da mídia durante coletiva de imprensa sobre a 11ª fase da investigação e disse que a Operação Lava Jato "não pode morrer em processos intermináveis na Justiça"; declaração é feita dias depois que o juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso, defendeu em artigo a prisão de acusados antes da conclusão do julgamento, medida muito criticada por advogados e juristas; Lava Jato, que já dura um ano, ainda está "no começo" e atua agora em "mares nunca dantes navegados", acrescentou o procurador, em referência a indicativos de fraude fora da Petrobras; foram presos hoje os ex-deputados André Vargas e Luiz Argôlo, além de decretada a prisão contra Pedro Corrêa; eles devem chegar até esta noite em Curitiba, onde prestarão depoimento
A Operação Lava Jato, que já dura um ano, ainda está "no começo", afirmou nesta sexta-feira 10 o procurador Carlos Fernandes Santos Lima, em coletiva de imprensa sobre a 11ª fase da investigação. "As investigações ainda vão prosseguir por muito tempo", disse o delegado da Polícia Federal Márcio Adriano Anselmo.
Santos Lima afirmou que a operação atua agora por "mares nunca dantes navegados", em referência a indicativos de fraude fora da Petrobras.
"Essa investigação não pode morrer em processos intermináveis na Justiça", disse. Ele pediu o apoio da população e da mídia para conseguir que esses casos sejam efetivamente punidos.
Foram presos nesta etapa os ex-deputados André Vargas (sem partido-PR) e Luiz Argôlo (SD-BA) e decretada a prisão contra o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), que já cumpre prisão domiciliar por condenação na Ação Penal 470, o chamado 'mensalão'. Também foram presas outras quatro pessoas ligadas aos políticos.
Os detidos devem chegar a Curitiba até esta noite e os depoimentos podem começar ainda hoje. A nova fase investiga contratos suspeitos de publicidade de duas agências pertencentes ao ex-deputado Vargas e seu irmão, com o Ministério da Saúde e a Caixa Econômica Federal. Funcionários relacionados podem ser ouvidos, segundo os procuradores.
A PF afirmou que foram apreendidos documentos relativos à investigação nesta 11ª fase, deflagrada em seis estados e no Distrito Federal.
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