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Em depoimento na Superintendência da PF em Brasília, o conselheiro Paulo Roberto Cortez, do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), do Ministério da Fazenda, confirmou o uso de empresas de fachada e laranjas para vender facilidades no orgão, causando um prejuízo estimado em R$ 19 bilhões, e manifestou interesse em um acordo para redução de pena; disse ainda que era ele quem escrevia os votos que o conselheiro e auditor aposentado da Receita Federal José Ricardo Silva apresentaria no Carf; o grupo Gerdau, do empresário Jorge Gerdau, é suspeito de pagar a maior propina do esquema: R$ 50 milhões para cancelar uma dívida tributária de R$ 4 bilhões
O conselheiro Paulo Roberto Cortez, do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), do Ministério da Fazenda, sinaliza o primeiro acordo de delação premiada na operação Zelotes, da Polícia Federal.
Em depoimento, divulgado pelo “O Globo”, na Superintendência da PF em Brasília, Cortez confirmou o uso de empresas de fachada e laranjas e manifestou interesse em um acordo para redução de pena.
Ele explicou que era ele quem escrevia os votos que o conselheiro e auditor aposentado da Receita Federal José Ricardo Silva apresentaria no Carf. Cortez tem uma empresa com a sócia de José Ricardo, Adriana Ribeiro, para “branquear” pagamentos de clientes pela prática de advocacia administrativa.
A Operação Zelotes fisgou uma quadrilha especializada em vender facilidades no Carf, causando um prejuízo estimado em R$ 19 bilhões. O grupo Gerdau, do empresário Jorge Gerdau, é suspeito de pagar a maior propina do esquema: R$ 50 milhões para cancelar uma dívida tributária de R$ 4 bilhões.
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