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Investigadores da Operação Zelotes acusam um conselheiro do Banco Safra, de Joseph Safra, de oferecer ao Carf R$ 28 milhões para se livrar de uma dívida da ordem de R$ 793 milhões com a Receita Federal; caso foi considerado tão grave que a Polícia Federal chegou a pedir a prisão de João Inácio Puga, do banco, mas o juiz entendeu que, por enquanto, bastariam as interceptações telefônicas e as quebras de sigilo bancários; esquema de sonegação envolve também a telefônica TIM, o frigorífico Avipal, a construtora Via Dragados e até o Partido Progressista (PP)
Investigadores da Operação Zelotes acusam um representante do Banco Safra de oferecer R$ 28 milhões para se livrar de uma dívida da ordem de R$ 793 milhões com a Receita Federal.
Segundo o relatório divulgado pela agência Globo, o suborno foi negociado com conselheiros do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), entre eles, o procurador da Fazenda Nacional Jorge Victor Rodrigues. As negociações aparecem em gravações de conversas interceptadas pela Polícia Federal (PF) com autorização judicial.
O caso foi considerado tão grave que a Polícia Federal chegou a pedir a prisão de João Inácio Puga, membro do Conselho de Administração do Banco Safra, mas o juiz entendeu que, por enquanto, bastariam as interceptações telefônicas e as quebras de sigilo bancários.
O esquema envolve ao menos 54 empresas e 70 processos, entre elas gigantes do setor privado, como a telefônica TIM, o frigorífico Avipal e a construtora Via Dragados. A Polícia Federal investiga o envolvimento até do Partido Progressista (PP) - o débito tributário alvo da Zelotes é de R$ 10,7 milhões.
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