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A Alumini Engenharia demitiu, na última sexta-feira, cerca de 2,5 mil funcionários que trabalhavam nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Durante 12 dias, trabalhadores se mantiveram em greve por conta de salários atrasados.
As obras no Comperj foram afetadas pela crise desencadeada pela Operação Lava Jato, na Petrobras, com a interrupção de diversos projetos e a suspenção de investimentos, atingindo principalmente as empresas responsáveis pela construção da infraestrutura do complexo.
Após as demissões, o Comperj fica com apenas 5 mil trabalhadores, de um total de 27 mil.
A empresa comprometeu-se a dar baixa nas carteiras de Trabalho para que os trabalhadores, que estão com salários atrasados desde janeiro, possam sacar o FGTS e dar entrada no seguro-desemprego. Todas as homologações serão feitas até 8 de abril, com a ressalva de que, posteriormente, a empresa terá que pagar o restante das verbas rescisórias.
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