ALTMAN QUESTIONA: QUAL SERÁ A RESPOSTA DO PT?

Portal Plantão Brasil
16/3/2015 12:32

ALTMAN QUESTIONA: QUAL SERÁ A RESPOSTA DO PT?

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409 visitas - Fonte: Brasil 247

"A escalada contra a presidente Dilma Rousseff se transformou, a partir deste domingo, em movimento reacionário de massas", alerta o jornalista Breno Altman, que cobra que "a chefe de Estado e o Partido dos Trabalhadores precisam decidir qual rumo irão tomar diante deste novo fato político"; "Setores numerosos das camadas médias colocaram na ordem do dia a derrubada de um governo legitimamente eleito", diz ele; colunista ressalta ainda, no 247, que "a dimensão da jornada antidemocrática" mostra que "sem uma repactuação urgente com o campo popular, o petismo perderá as condições de disputar vitoriosamente as praças públicas, os corações e mentes dos milhões de trabalhadores que formam sua base social"



A presidente Dilma Rousseff e o PT "precisam decidir qual rumo irão tomar" diante do novo fato político surgido a partir da escalada contra o governo, transformada, desde este domingo 15, "em movimento reacionário de massas", cobra o jornalista Breno Altman, do Opera Mundi, em seu blog parceiro do 247.



"A última vez que assistimos fenômeno dessa natureza foi às vésperas do golpe militar de 1964, com as marchas que abriram alas para os tanques. Ainda que a situação política seja distinta e não estejamos às beiras de uma ruptura constitucional, menos ainda da intervenção militar apregoada por frações do antipetismo, mudou de qualidade a disputa entre os dois campos nos quais se divide atualmente o país. Setores numerosos das camadas médias colocaram na ordem do dia a derrubada de um governo legitimamente eleito. Contam com a associação dos principais meios de comunicação e partidos de direita, incluindo elementos da base aliada", escreve ele.



Para Altman, os ministros José Eduardo Cardozo e Miguel Rossetto, com seus discursos sobre os protestos, ofereceram "uma mão estendida e trêmula para o diálogo". "O raciocínio implícito a esta orientação é de que sempre existe a possibilidade de evitar o confronto contra classes sociais e grupos políticos hostis a quaisquer mudanças que minimamente afetem seus interesses ou potencialmente ameacem sua hegemonia", opina.



Para o jornalista, "a presidente instalou um clima de confusão, divisão e desânimo nos últimos meses, com as medidas de ajuste fiscal e a nomeação de ministros sem qualquer compromisso com o programa vitorioso em 2014. Talvez acreditasse que seu problema principal fosse o mesmo de sempre: como obter maioria parlamentar e apaziguar o capital, de tal forma que sua administração pudesse evitar o isolamento e enfrentar as dificuldades da economia".



A dimensão da jornada antidemocrática, no entanto, acrescenta Breno Altman, "mostra que é outra a questão crucial: sem uma repactuação urgente com o campo popular, o petismo perderá as condições de disputar vitoriosamente as praças públicas, os corações e mentes dos milhões de trabalhadores que formam sua base social".



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