A OPERAÇÃO "CHOQUE E PAVOR" DA DIREITA E DE SUA MÍDIA

Portal Plantão Brasil
16/3/2015 11:17

A OPERAÇÃO "CHOQUE E PAVOR" DA DIREITA E DE SUA MÍDIA

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478 visitas - Fonte: Tijolaço

Nenhum atenuante político: é preciso dizer que havia muita, muita gente na Avenida Paulista.



Foi, sim, e tem um efeito político “tsunâmico” sobre o Governo Dilma, por tudo o que já se apontou aqui, antes.



Mas é curioso ver o comportamento da mídia, desmentido pela própria mídia.

O “um milhão” de manifestantes calculados pela PM de São Paulo vira, nos cálculos do Datafolha, 188 mil pessoas, no pico, e 210 mil, no total.





Nunca vi, em décadas de manifestações, a PM calcular mais gente que os próprios organizadores.



Muito menos a mídia “embarcar” nisso.



Transcrevo, por fidelidade.



“Manifestação na avenida Paulista reuniu 210 mil pessoas, segundo medição do Datafolha. Este número refere-se ao total de pessoas diferentes que participaram em algum momento. No pico do protesto, por volta das 16h, havia 188 mil.”

Repito, não é numérico o julgamento político ou ético de qualquer manifestação.




Politicamente, a afluência na Paulista foi um estrondo.



Mas, com ele, a Globo fez como naquela operação “Choque e Pavor” do Iraque, é preciso demonstrar “força avassaladora, percepção dominante do campo de batalha, manobras dominantes e mostras espetaculares de força para paralisar a compreensão do adversário e destruir sua vontade de lutar’.



Porque a Globo, a mídia e todos aqueles que tentam, pela via do golpismo, alcançar o que não alcançaram nas urnas sabe que, sem isso, no debate racional, perdem.



Repetem a mesma forma do “mar de lama” antigetulista, da “”vassoura” janista, da “ameaça comunista” de 64, do “boi no pasto” de Sarney.Ah, ia esquecendo: os marajás a serem caçados…



Sem histeria, não têm futuro.



Como escreveu um amigo no Facebook: é muita insensatez participar de um movimento contra algo abstrato como “a corrupção” e cujo único objetivo concreto é substituir um governante eleito há cinco meses e que não é acusado de crime algum (…)Como se imagina que “a corrupção” acabará destituindo-se o único governo em nossa história que se dispôs a permitir a investigação isenta de um episodio desses, após dezenas, centenas de casos escabrosos varridos para debaixo do tapete ao longo das últimas décadas?



Ontem, finalmente, o governo parece ter percebido - demorou, hein? - que há um divisor de águas capaz de separar o justo

desejo de uma política limpa da manipulação que o dinheiro nela faz e os golpistas do conservadorismo.



O fim do dinheiro de empresas (e de empresários milionários) nas campanhas políticas.



Aquele que torna impossível uma disputa democrática e de governos democráticos, porque as empresas compram votos para os políticos e, com ele, compram os políticos para si próprias.



Mas não, pelo amor de Deus, com esta abordagem “republicana” e fria da “reforma política”.



O povão não entende firulas como a do Ministro da Justiça ao dizer que “Um ponto deve ser debatido por todos os brasileiro: não é mais possível permitir o financiamento empresarial de campanhas eleitorais”.



É preciso ser claro, evidente, explícito.



Voto não é mercadoria para ser comprado. Empresas não votam, tirem sua grana do meu voto.



Qualquer bom profissional de publicidade saberá dar forma melhor e mais aguda.



E partir para cima.



Chamar, publicamente, a que Gilmar Mendes pare de engavetar a decisão do TSE que proíbe o dinheiro de empresas nas eleições.

Senão, pagará o justo pelo pecador, e pior.



Com a direita mais fascista renascida, a política no Brasil virará um Iraque.



Os candidatos a “Exército Islâmico” a gente já pode ver.



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