DILMA: 'BRASIL NÃO ACEITA RUPTURA DEMOCRÁTICA'

Portal Plantão Brasil
10/3/2015 08:58

DILMA: 'BRASIL NÃO ACEITA RUPTURA DEMOCRÁTICA'

0 0 0 0

1492 visitas - Fonte: -

Depois de sancionar a lei que transforma em crime hediondo o feminicídio, a presidente Dilma Rousseff falou sobre os movimentos de grupos oposicionistas, que desejam seu impeachment; "Impeachment está na lei. Agora, uma coisa é impeachment, outra coisa é terceiro turno", disse ela; "Nas eleições de 2014, houve primeiro turno e houve segundo turno. Um terceiro turno seria ruptura da ordem democrática e não creio que a sociedade brasileira esteja disposta a aceitar uma ruptura"; ela confirmou, ainda, que amanhã deve se encontrar com o ex-presidente Lula em São Paulo; ela também afirmou que o Brasil voltará a crescer antes do fim do ano



Depois de sancionar a lei que transforma em crime hediondo o feminicídio, a presidente Dilma Rousseff falou sobre os movimentos de grupos oposicionistas, que desejam seu impeachment.



"Impeachment está na lei. Agora, uma coisa é impeachment, outra coisa é terceiro turno", disse ela.



"Nas eleições de 2014, houve primeiro turno e houve segundo turno. Um terceiro turno seria ruptura da ordem democrática e não creio que a sociedade brasileira esteja disposta a aceitar uma ruptura."



Ela confirmou, ainda, que amanhã deve se encontrar com o ex-presidente Lula em São Paulo.



Leia, abaixo, reportagem da Agência Brasil a respeito:



Dilma considera protestos naturais, mas não aceita pedidos de impeachment



Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil Edição: Jorge Wamburg


A presidenta Dilma Rousseff considerou naturais de uma país democrático os protestos contra ela e o governo ocorridos ontem (8), mas disse que não há razões para que o conteúdo dessas manifestações sejam pedidos de impeachment. “Aqui [no Brasil] as pessoas podem se manifestar. Eu sou de uma época em que se a gente se manifestasse, acabava na cadeia, podia ser torturado ou morto. Chegamos à democracia e temos que conviver com a manifestação. O que nós não podemos aceitar é a violência”, declarou em entrevista a jornalistas.



Enquanto o pronunciamento de Dilma à Nação era exibido, em cadeia nacional de rádio e TV, houve manifestações em diversas capitais do país, nas formas de panelaço e buzinaço. Pelas mídias sociais, foram registrados protestos desse tipo em regiões de Brasília, do Rio de Janeiro, de São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia e Curitiba.



"Acho que há que caracterizar as razões para impeachment, e não o terceiro turno das eleições. O que não é possível no Brasil é a gente também não aceitar a regra do jogo democrático. A eleição acabou, houve primeiro e segundo turno. Terceiro turno das eleições, para qualquer cidadão brasileiro, não pode ocorrer a não ser que você queira ruptura democrática. Se se quiser uma ruptura democrática, eu acredito que a sociedade brasileira não aceitará rupturas democráticas”, destacou a presidenta.



Ela disse que quem convocar protestos pode organizar do jeito que quiser. “Ela [manifestação] vai ter as características que tiverem seus convocadores; agora, ela em si não representa nem a legalidade nem a legitimidade de pedidos que rompem a democracia.”



Dilma falou ainda sobre o quadro econômico e previu a volta do crescimento antes do fim do ano. Leia, abaixo, reportagem da Reuters:



BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que até o fim do ano o Brasil voltará a ter "um certo crescimento", mas afirmou ser necessário "amainar conflitos", pois o país está passando por uma fase aprofundada da crise econômica.



"Acho que até o final deste ano nós voltamos a ter um certo crescimento. É isso que nós esperamos. Vamos ter um esforço agora para ser compensado depois. Essa é a condição em qualquer hipótese", disse Dilma a jornalistas, no Palácio do Planalto.



Sobre a legitimidade de manifestação prevista para 15 de março pedindo o impeachment da presidente, ela disse ser necessário caracterizar razões para isso, e não um terceiro turno da eleição.



Um dia após fazer pronunciamento em cadeia nacional que foi alvo de panelaço e vaias, a presidente afirmou que manifestação não representa nem a legalidade nem a legitimidade de pedidos que rompem a democracia.





APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!

Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.



O Plantão Brasil é um site independente. Se você quer ajudar na luta contra o golpismo e por um Brasil melhor, compartilhe com seus amigos e em grupos de Facebook e WhatsApp. Quanto mais gente tiver acesso às informações, menos poder terá a manipulação da mídia golpista.


Últimas notícias

Notícias do Flamengo Notícias do Corinthians