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Em delação premiada na Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa desmoralizou as doações privadas de campanhas.
"O depoente menciona que é uma grande falácia afirmar que existe 'doação de campanha' no Brasil, quando na verdade são verdadeiros empréstimos a serem cobrados posteriormente a juros altos dos beneficiários das contribuições quando no exercício dos cargos", diz trecho do depoimento enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo ele, nas empresas públicas também só chegam a cargos de alto comando pessoas indicadas por partidos.
"Uma vez ocupando o cargo de diretor por indicação política, o grupo político sempre demandará algo em troca; que toda indicação política no país para os cargos de diretoria pressupõe que o indicado propicie facilidades ao grupo político que o indicou, realizando o desvio de recursos de obras e contratos firmados", diz.
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