COSTA DIZ QUE “PROPINÃO” FOI COMBINADO NA CASA DE RENAN CALHEIROS

Portal Plantão Brasil
8/3/2015 14:52

COSTA DIZ QUE “PROPINÃO” FOI COMBINADO NA CASA DE RENAN CALHEIROS

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O pagamento de propina das obras da Petrobras para o PMDB foi decidido numa reunião envolvendo caciques do PMDB na casa do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), atualmente presidente do Senado. A acusação foi feita por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras num de seus depoimentos para os procuradores da Operação Lava Jato.



Esse depoimento foi base para a abertura de um dos inquéritos que investiga o presidente do Senado juntamente com o deputado federal Anibal Gomes (PMDB-CE). Os dois são acusados de corrupção e formação de quadrilha.



Calheiros divulgou nota oficial em que diz que suas relações junto ao poder público nunca “ultrapassaram os limites institucionais”. O peemedebista afirma ainda que nunca autorizou o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) a falar em seu nome.



O peemedebista disse que o processo de investigação é o único “instrumento capaz de comprovar” que ele não tem envolvimento no esquema.



LAGO SUL



Costa disse que entre 2005 e 2006 ficou doente e houve um movimento para retirá-lo da diretoria da empresa. Ele contou que “para que isso não ocorresse, entrou em cena a bancada do senado do PMDB, podendo citar os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Renan Calheiros, Romero Jucá (PMDB-RR), bem como o Ministro [de Minas e Energia] Edison Lobão, sendo que a partir de então o PMDB passou a receber uma parcela das comissões relativas aos contratos da Petrobras”.



No mesmo depoimento, Costa informa que foi procurado pelos parlamentares do PMDB para reuniões e que “uma dessas reuniões foi realizada na casa de Renan Calheiros, em Brasília, no Lago Sul”.



Ele cita entre os participantes do encontro o ex-presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o senador Romero Jucá. Segundo Costa, “o assunto tratado em todas essas ocasiões era o apoio do PMDB ao depoente para mantê-lo no cargo, em troca de o depoente “apoiar o partido”.



Costa também afirma que Aníbal Gomes era o intermediário de Calheiros e que teve várias reuniões com ambos. Em outro trecho do depoimento, ele afirma que Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro indicado para o cargo por Renan Calheiros, recebeu propina de R$ 500 mil, mas que não sabia dizer se o dinheiro tinha chegado ao senador.



Os procuradores apontam que Calheiros recebeu dinheiro das empreiteiras em doações de campanha registradas das empresas Camargo Correia, Engevix, UTC, Galvão e OAS no valor de R$ 2,5 milhões. Os procuradores também citam R$ 32 milhões recebidos pela direção nacional do partido dessas companhias como prova do pagamento da propina nesse inquérito



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