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Na saída da sede do Ministério Público Federal, na noite desta segunda-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deixou a discrição de lado e disse a um grupo de ativistas que a investigação sobre a Operação Lava Jato não vai poupar ninguém: ‘Quem tiver que pagar vai pagar. Se eu tiver de ser investigado, eu me investigo’; sob aplausos e gritos de mensagens de apoio a ele, o procurador tirou foto segurando um cartaz com os dizeres "Janot, você é a esperança do Brasil"; o procurador deve apresentar nesta terça ao STF os pedidos de investigação contra os políticos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras
Na véspera de apresentar ao Supremo Tribunal Federal os pedidos de investigação contra os políticos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deixou a discrição de lado e disse a um grupo ativistas que o aguardava na saída do Ministério Público Federal, em Brasília, que não vai poupar ninguém.
"Quem tiver que pagar vai pagar", disse Janot. "Se eu tiver de ser investigado, eu me investigo", completou.
Sob aplausos e gritos de mensagens de apoio a ele, que deixou de lado sua habitual discrição ao se dirigir a um grupo de ativistas que foi até a sede do Ministério Público Federal, em Brasília, para manifestar apoio a ele, o procurador tirou foto segurando um cartaz com os dizeres "Janot, você é a esperança do Brasil". "Nós vamos apurar. Isso é um processo longo, está começando agora. A investigação começa e nós vamos até o final", afirmou.
Ele também pedirá o fim do segredo em todos os pedidos de investigação, e o ministro Teori Zavascki analisará, caso a caso, se vai atender a essa recomendação. A expectativa é que 40 políticos estejam envolvidos. Há suspeita da participação de um governador.
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