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Juiz da operação Lava Jato, Sérgio Moro afirmou em despacho que nunca recebeu reclamação formal dos executivos presos sobre as condições da carceragem da Polícia Federal em Curitiba; ele intimou os advogados de defesa a se manifestarem em 48 horas caso seus clientes queiram ser transferidos para o sistema prisional estadual; no último final de semana, a jornalista Monica Bergamo contou que os empresários estão em celas escuras, comem carne com as mãos, dividem-se em celas para quatro pessoas, com uma latrina comum, e até recentemente estavam impedidos de ler jornais e revistas
O juiz Sérgio Moro, da operação Lava Jato se manifestou sobre os recentes relatos das condições a que são submetidos os executivos presos na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
Em despacho, ele afirmou nesta segunda-feira (23) que nunca recebeu reclamação formal dos empresários e intimou os advogados de defesa a se manifestarem em 48 horas caso seus clientes queiram ser transferidos para o sistema prisional estadual.
Segundo reportagem de jornalista Mônica Bergamo, deste final de semana, os empresários da Camargo Corrêa, OAS, UTC, Mendes Júnior, Engevix e Galvão Engenharia, que, juntas, empregam mais de 200 mil pessoas, estão em celas escuras, comem carne com as mãos, dividem-se em celas para quatro pessoas, com uma latrina comum, e até recentemente estavam impedidos de ler jornais e revistas.
"As celas da carceragem da Polícia Federal têm as suas limitações, já que trata-se apenas de prisão de passagem, mas entendeu-se que a permanência nelas, ao invés da transferência, era do interesse dos próprios acusados. Não houve, perante este juízo, qualquer reclamação formal sobre as condições das celas ou qualquer pedido de transferência ao sistema prisional estadual", afirmou Moro no despacho.
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