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Os procuradores que atuam na Operação Lava Jato acusaram de improbidade administrativa 28 executivos de seis empreiteiras sob suspeita de terem formado cartel na Petrobras. Em cinco ações protocoladas nesta sexta-feira (20), na Justiça Federal, em Curitiba, nove procuradores afirmam que os dirigentes das maiores construtoras do País enriqueceram de forma ilícita.
Os procuradores classificam as empreiteiras em cinco grupos econômicos, que abarcam um universo de treze pessoas jurídicas. Para cada grupo econômico, a Força-Tarefa pede condenação ao pagamento de valores relativos a danos causados à estatal, acrescidos de multa a título de indenização.
As ações acusam as empresas Camargo Corrêa, Sanko, Mendes Júnior, OAS, Galvão Engenharia, Engevix e seus executivos de enriquecimento ilícito apontado pela investigação da Lava Jato.
A empresa que teve o maior valor questionado pelo MPF foi a Galvão Engenharia, com R$ 1,05 bilhão. A Procuradoria também está cobrando R$ 1,04 bilhão da Mendes Jr., R$ 988 milhões da OAS, R$ 845 milhões da Camargo Corrêa e da Sanko-Sider e R$ 538 milhões da Engevix.
A Procuradoria informou que o valor de ressarcimento pode aumentar com o acréscimo de juros e correção monetária desde a data de início dos desvios. Para desestimular a continuidade das irregularidades, as ações pedem um valor para pagamento de danos morais coletivos em dez vezes o valor do dano material causado.
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