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O governador Pedro Taques (PDT) considerou que a sua gestão ainda não concluiu a fase de diagnóstico da situação financeira e estrutural, deixada pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
Segundo ele, a fase de levantamento dos dados se prolonga em função do baixo número de servidores na Controladoria Geral do Estado.
“Não está chegando à fase final. A Controladoria Geral do Estado está trabalhando muito, mas temos poucas pessoas. Para se ter uma ideia, dos contratos da Sinfra, somente três foram analisados... É muito pouco”, disse ele, nesta quinta-feira (19).
"Encontramos um Estado de forma lastimável e, sobretudo, estamos mostrando isso ao cidadão. Algumas pessoas têm medo de auditoria. Para essas, recomendo que procurem bons advogados"
Além disso, Taques afirmou que, a cada dia, sua gestão descobre “novas surpresas”. “Todo dia encontro um esqueleto dentro da gaveta. Mas nada mais me assusta... Em Mato Grosso, até boi voa”, ironizou.
Para o governador, o Estado foi entregue em situação “lastimável” e, por isso, há diversas auditorias em andamento nos contratos da última gestão.
“Encontramos um Estado de forma lastimável e, sobretudo, estamos mostrando isso ao cidadão. Algumas pessoas têm medo de auditoria. Para essas, recomendo que procurem bons advogados. Nós estamos pensando no futuro, mas não podemos jogar o lixo para baixo do tapete”, afirmou.
Ações
Negando a máxima de que o ano começa apenas depois do Carnaval, Taques disse já ter feito diversas ações nos 50 primeiros dias de sua gestão.
Entre as principais, segundo ele, está a redução da criminalidade, com a realização da Operação Impacto, e apresentação do projeto do Hospital Central de Cuiabá, paradas há mais de 20 anos.
Taques ainda afirmou ter quitado com os municípios parte dos repasses de saúde que estavam atrasados desde outubro do ano passado.
“Essa máxima para o nosso Governo não funcionou, porque estamos trabalhando desde o primeiro dia. Veja que nós já fizemos a operação tapa-buracos em 276 km; apresentamos o projeto do Hospital Central; reduzimos os índices de criminalidade no Estado; repassamos aos municípios o que é de direito deles; estamos cobrando da União o FEX e a aplicação dos indexadores que foram alterados”, disse.
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