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O senador tucano Aécio Neves diz que não vê "hoje elementos jurídicos ou políticos para um pedido de impeachment", embora defenda o direito de seus colegas de abordar o assunto. "Desconhecer que há um sentimento de tamanha indignação na sociedade é desconhecer a realidade", disse em entrevista à ‘Folha de São Paulo’.
No início da semana, o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), em bate boca com o petista Lindbergh Farias (RJ), classificou como legitima a discussão. "Não está na pauta do nosso partido, mas não é crime falar sobre o assunto, como fez o senador Cássio Cunha Lima", defendeu Aécio.
Para o tucano, Dilma "foi covarde" ao terceirizar explicações sobre as medidas que adotou na economia. "Escolheu uma pessoa de fora do seu círculo, que provavelmente nem votou nela, para assumir as decisões. Ela se escondeu. Essa covardia abriu espaço para crescer o sentimento de que a presidente mentiu na eleição", diz. Segundo ele, sentimento de indignação e frustação da sociedade refletiram na queda de popularidade da presidente no Datafolha.
A tese foi confrontada pelo governador tucano de Goiás, Marconi Perillo. Ele defendeu ontem a presidente Dilma Rousseff e abriu uma divergência no partido sobre a questão: "Ela ganhou e tem o direito de governar".
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