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O presidente Fernando Henrique Cardoso extinguiu a CEI (Comissão Especial de Investigação), criada por Itamar Franco para apurar as denúncias de irregularidades no Governo Federal.
A comissão foi extinta sem ter concluído pelo menos 15 inquéritos. O vácuo da comissão será ocupado pela Secretaria Federal de Controle do Ministério da Fazenda. Mas a solução encontrada por FHC acaba com o principal atrativo da comissão: a representação da sociedade civil.
A CEI era integrada por sete pessoas, escolhidas entre diversos segmentos sociais –juristas, empresários e ex-ministros de Tribunais Superiores. Itamar deu carta branca ao grupo, que pôde investigar qualquer área do governo.
A CEI escolheu os "casos mais gritantes" entre mais de duas mil denúncias que recebeu.
O primeiro caso decorreu da CPI do Orçamento e investigou irregularidades em convênios nos ministérios do Bem-Estar Social e da Integração Regional e em contratos do deputado Ricardo Fiuza (PFL-PE) com a Caixa Econômica Federal.
No fim do governo Itamar, a CEI procurou acelerar a conclusão dos inquéritos abertos. Mas, por interferência do Ministério dos Transportes, que se negou a concluir auditorias, ficaram incompletos dez inquéritos.
Alguns deles indicavam que o DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) pagava 40% a mais por obras de recuperação e construção de estradas.
No Ministério da Educação, ficou inconcluso um levantamento sobre superfaturamento em Caics (Centros de Apoio Integral à Criança).
No Ministério da Saúde ficou por terminar a investigação de irregularidades na liberação de remédios, pela Vigilância Sanitária.
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