739 visitas - Fonte: Exame
A nova fase da Operação Lava Jato deflagrada hoje tem como objetivo levantar provas sobre supostos esquemas de corrupção na diretoria de Serviços da Petrobras.
Renato Duque, ex-diretor da área, é um dos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção na estatal. A ação deflagrada hoje foi batizada de My Way, em referência à forma como Duque é chamado pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que colabora com as investigações.
Outro suposto esquema investigado nessa nova fase envolve uma grande empresa de Santa Catarina, que tem contratos com a BR Distribuidora.
As informações foram confirmadas por dois delegados e um procurador do Ministério Público Federal que concederam entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira para esclarecer a nova fase da operação.
A ação de hoje pretende cumprir quatro mandados de prisão. Até agora duas pessoas foram presas em Santa Catarina. A terceira pessoa estaria do exterior, com previsão de voltar até amanhã. O quarto mandado, a ser cumprido no Rio de Janeiro, ainda não foi concluído.
Segundo a Polícia Federal, no total são 26 empresas citada nesta fase da operação. A maioria são empresas de fachada, usadas para justificar a saída de dinheiro destinado ao pagamento de propina.
Os investigadores dizem ainda que a nova fase apura a atuação de 11 novos operadores de esquemas de pagamento de propina. Eles teriam funções semelhantes à do doleiro Alberto Youssef, que tinha a atribuição de lavar o dinheiro usado no esquema.
Sobre a condução coercitiva do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, os investigadores afirmaram que o objetivo inicial é questioná-lo sobre relatos feitos por delatores à Operação Lava Jato.
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