DOS QUATRO, SÓ UM É CARTA FORA DO BARALHO: AGNELLI

Portal Plantão Brasil
4/2/2015 12:50

DOS QUATRO, SÓ UM É CARTA FORA DO BARALHO: AGNELLI

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Com a demissão anunciada de Graça Foster do comando da Petrobras, começa, agora, a temporada de especulações sobre quem será seu sucessor; já foram ventilados quatro nomes: Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, Rodolfo Landim, ex-OGX, Antonio Maciel Neto, que foi CEO da Ford, e Roger Agnelli, ex-Vale; os quatro têm qualidades, mas Agnelli é o único que já pode ser descartado; motivos: (1) na Vale, tentou uma operação de US$ 90 bilhões que foi barrada por Dilma e poderia ter quebrado a mineradora; (2) ele seria o presidente da Petrobras caso Aécio Neves tivesse vencido a disputa presidencial; nesta quarta, ações da estatal subiram 7% com a confirmação da demissão de Graça Foster



Começou a corrida por um dos empregos mais cobiçados do País: a presidência da Petrobras. Por mais delicada que seja a situação atual da empresa, atingida pela Operação Lava Jato, nenhuma posição tem tanto peso no mundo empresarial quanto o comando da empresa sediada na Avenida Chile, no Rio de Janeiro. São mais de R$ 300 bilhões em receita, 86 mil funcionários, tecnologia de ponta e a oportunidade de resgatar a empresa de uma aguda crise de credibilidade.



Nessa corrida, alguns nomes surgem naturalmente, enquanto outros se lançam no noticiário. Até agora, foram ventilados quatro candidatos: Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, Antonio Maciel Neto, ex-CEO da Ford, Rodolfo Landim, ex-OGX, e Roger Agnelli, ex-Vale. Dos quatro, apenas um, Roger Agnelli, pode ser considerado carta fora do baralho. Conheça, abaixo, os prós e contras de cada um:



1) Henrique Meirelles – Tido como o nome mais forte, tem como grande trunfo a sua credibilidade junto ao mercado financeiro nacional e internacional. Como esteve à frente do Banco Central no período em que a economia brasileira atingiu seu grau de investimento, pode ser peça chave na reconstrução da credibilidade da companhia, que depende da publicação de seu balanço, auditado por uma empresa de ponta. Meirelles pode também atuar junto às agências de rating, para evitar que a Petrobras corra o risco de ser rebaixada novamente, perdendo o grau de investimento. Contra ele, pesa uma certa resistência da presidente Dilma, que não quis convidá-lo para a equipe econômica, em seu segundo governo.



2) Antonio Maciel Neto - Ex-presidente da Ford, Antonio Maciel Neto hoje é o principal executivo do grupo Caoa, mas tem um grande trunfo a seu favor. Iniciou sua carreira na Petrobras e foi presidente da poderosa Aepet, a Associação dos Engenheiros da Petrobras, o que pode eliminar resistências no mundo sindical. Assim, seria visto como uma pessoa de mercado, mas também capaz de defender o regime de partilha no pré-sal, do qual a presidente Dilma não abrirá mão, e valores da Petrobras, como a política de conteúdo nacional.



3) Rodolfo Landim – Dos candidatos que surgiram, é quem melhor conhece a Petrobras. Além de ex-diretor de exploração, uma das áreas mais sensíveis da companhia, foi também presidente da BR Distribuidora, onde se tornou amigo da presidente Dilma Rousseff, quando ela era ministra de Minas e Energia. Quando deixou a Petrobras para criar a MMX e a OGX, do empresário Eike Batista, comunicou sua saída diretamente a ela. É um nome de mercado e poderia ser percebido como "prata da casa", o que é importante numa empresa com forte cultura interna. Contra ele, pesa o desempenho da OGX, que frustrou milhares de investidores, dentro e fora do País. O colapso, no entanto, aconteceu após seu rompimento com Eike Batista.



4) Roger Agnelli - Embora tenha conduzido a Vale no período de maior valorização de suas ações, é o único dos quatro nomes ventilados que já pode ser descartado. No fim do segundo governo Lula, Agnelli costurou uma operação, a compra da mineradora Xstrata, por US$ 90 bilhões, que poderia ter quebrado a Vale. O negócio só não saiu porque foi vetado por Dilma, então ministra de Minas e Energia. Caso tivesse ocorrido, a Vale ficaria extremamente endividada, e teria comprado uma empresa inflada, no período em que os preços do minério de ferro batiam recordes. Outro fato que pesa contra Agnelli é sua relação íntima com Aécio Neves. A propósito, ele seria o presidente da Petrobras, caso o tucano tivesse vencido as eleições presidenciais.







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