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O ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli voltou a questionar o esquema de desvios ocorrido em sua gestão a mando do doleiro Alberto Youssef, em referência a suposta propina que rendia 3% dos contratos com a estatal.
“Primeiro que isso não está provado. E 3% de todos os contratos são R$ 4 bilhões. Não tem como chegar a isso”, disse ele em entrevista ao Valor.
Ele afirma ainda que o delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal, é um “dissimulado”. “Eu acho que ele foi dissimulado, uma pessoa extremamente fria, porque fazia isso e ninguém sabia. Fazia isso fora da Petrobras”.
“Porque não se pode dizer, a partir do comportamento criminal de algumas pessoas, criminalizar uma empresa do tamanho da Petrobras com a complexidade que ela tem e com os procedimentos que ela tem. A Petrobras é a maior produtora do mundo hoje, fora as árabes”, acrescentou.
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