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A eperança do Estado de São Paulo contra a crise hídrica, a represa Billings possui concentração de coliformes fecais cem vezes maior do que o estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), segundo análise feita pela bióloga Marta Marcondes, da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, e divulgada neste domingo pelo jornal Folha de S.Paulo.
Chamada pelo governador Geraldo Alckimin de “caixa-d’água de São Paulo”, o reservatório tem capacidade para 1,2 trilhão de litros de água (hoje com 60,8% disponível). De acordo com a análise da Folha, foram encontradas na água da represa bactérias que causam gastroenterite, infecção urinária, diarreias com sangue e até a perfuração do intestino. Compostos como nitritos e fosfatos, indicadores de material orgânico em decomposição, também foram encontrados acima dos valores estabelecidos pelo Conama.
A Sabesp afirma que tem capacidade de tratar a água da Billings. Atualmente, parte da água da represa é bombardeada para a represa Guarapiranga, e outra serve a região do ABC. Segundo a publicação, em 2008 e 2010, estudos da USP apontaram problema ainda maior: a presença de metais pesados, potencialmente cancerígenos, como chumbo, cobre e níquel nos leitos da Billings e da Guarapiranga.
Terra
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