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Segundo a agência de classificação de risco Fitch, o resultado do terceiro trimestre de 2014 divulgado pela Petrobras (PETR3; PETR4) na madrugada de quarta aumenta as incertezas acerca da situação da estatal. O balanço da petroleira sem as baixas contábeis por conta dos desvios de dinheiro descobertos pela Operação Lava Jato permitiu que ela não violasse os acordos para a emissão de dívida.
A Fitch diz que a decisão de postergar a divulgação das baixas não tem efeito imediato de impacto no crédito na companhia, mas prolonga as incertezas quanto à capacidade da empresa de fazer os ajustes necessários para se ajustar aos acordos que obrigam a companhia a mostrar um balanço auditado emm 120 dias do fim da temporada de balanços, mais 60 dias de margem.
Segundo a agência de classificação de risco, outro problema com o balanço da estatal é que ele também revela a dificuldade em quantificar a magnitude das perdas da empresa com a corrupção.
Um dos aspectos dos papéis da petroleira que podem ser afetados com a falta de baixa contábil no balanço é a política de pagamento de dividendos, mas não provocará muitas mudanças no fluxo de caixa devido aos largos planos de Capex da empresa.
Apesar disso, a Fitch acredita que a Petrobras tomará as medidas necessárias para se adaptar a requerimentos como o de lançar os resultados auditados.
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