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Em negociação desde o ano passado, a Camargo Corrêa deve ser a primeira grande empreiteira a aceitar o acordo de delação premiada proposto pelo Ministério Público na operação Lava Jato.
O presidente, Dalton Avancini, e a cúpula da companhia estão presos pela Polícia Federal no Paraná desde novembro, e podem contar o que sabem sobre o esquema, segundo a colunista Mônica Bergamo.
As obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, tocadas por consórcio integrado pela Camargo Corrêa, devem ser objeto da delação. Eventuais denúncias, no entanto, não afetariam o atual ritmo das obras.
O acordo demorou a sair porque as duas partes não se acertavam sobre o teor da delação. Segundo a jornalista, os procuradores chegaram a exigir que a Camargo Corrêa fizesse revelações sobre outra investigação, a Castelo de Areia, de crimes financeiros envolvendo políticos e a empresa. Essa operação foi anulada na Justiça, que considerou que as provas que deram início a ela eram ilícitas.
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