FMI ELOGIA ' AJUSTE ' DO LEVY. NO DOS TRABALHADORES É REFRESCO!!

Portal Plantão Brasil
23/1/2015 13:21

FMI ELOGIA ' AJUSTE ' DO LEVY. NO DOS TRABALHADORES É REFRESCO!!

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FMI ELOGIA GOVERNO BRASILEIRO: “MEDIDAS FISCAIS ESTÃO NA DIREÇÃO CORRETA E MELHORAM A CONFIANÇA”



ISSO É O INÍCIO DO RETROCESSO !!!



As medidas anunciadas pela equipe econômica brasileira nas últimas semanas estão na direção correta, devendo contribuir para melhorar a hoje baixíssima confiança empresarial, embora haja muito mais a ser feito no front fiscal e também no estrutural, disse o diretor para o Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alejandro Werner. Em entrevista nesta quarta-feira, ele ressaltou que reconquistar a confiança é algo “muito duro” e que o Brasil precisa elevar a taxa de investimento e o ritmo de expansão da produtividade.



Werner também disse que as “questões de governança” envolvendo a Petrobras e algumas empresas de construção podem ter algum impacto sobre a infraestrutura em 2015. Segundo ele, a incerteza a respeito desse assunto “pode ter algum efeito sobre o crescimento e o investimento”, que estão implícitos nas estimativas do Fundo. Na terça-feira, a instituição reduziu a estimativa para a expansão neste ano de 1,4% para 0,3%.



O diretor do FMI elogiou os anúncios feitos pelo governo brasileiro “no último mês e meio”, a começar pela definição de objetivos claros para as metas fiscais de 2015 e 2016. “Isso foi bem recebido por todos os analistas econômicos”, afirmou Werner, acrescentando que as medidas sobre pensão por morte, seguro-desemprego e impostos são passos na direção correta, assim como o compromisso para conter gastos discricionários.



Ele elogiou as linhas gerais anunciadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que tem defendido a necessidade de realinhar preços relativos, ajustar as contas públicas e conter a inflação. Werner destacou o compromisso do Banco Central (BC) de levar o IPCA para a meta de 4,5%, e de atingir esse objetivo num contexto em que o câmbio absorve choques e se reduz a intervenção do BC no mercado de moeda estrangeira. Além disso, também o agradou a intenção de desacelerar o ritmo de crescimento do crédito dos bancos públicos.



“Todo esse pacote está na direção correta e nós esperamos que isso terá um efeito importante sobre a confiança e a estabilidade brasileira, embora haja muito mais a ser feito, tanto no front fiscal quanto estrutural”, disse Werner. Ele lembrou que o FMI tem reiterado a necessidade de o país ter uma taxa de investimento mais alta e um ritmo mais forte de expansão da produtividade. “Esses são grandes desafios. A agenda de infraestrutura aborda parte dessa questão, mas há muitos assuntos estruturais para serem abordados”.



Ao comentar o baixo crescimento do Brasil, Werner disse que os principais fatores que levam à continuidade desse processo “estão mais associados à dinâmica do ciclo de negócios do que a qualquer outro motivo”. Segundo ele, o Brasil está num período de transição, com várias medidas sendo implementadas para conter a inflação e consolidar as contas públicas. Ao mesmo tempo, houve um esgotamento dos efeitos das políticas anteriores para estimular o consumo e o emprego, como se viu no ano passado. Essa transição deve levar a outro ano de atividade fraca, em que é preciso mudar as fontes de crescimento, antes concentradas na demanda interna, para o investimento e as exportações. Para isso, disse ele, é necessário aumentar a competitividade da economia e a rentabilidade esperada das vendas externas.



Werner também falou bastante sobre a confiança empresarial, no nível mais baixo desde 1999, segundo números da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ele lembrou que é um indicador “extremamente cíclico”, sendo de se esperar que esteja fraco depois de um período prolongado de baixo crescimento. 2014 foi o pior ano em termos de expansão do PIB em muito tempo, que se seguiu a dois ou três anos de atividade ruim, disse ele. Além disso, incertezas sobre a política macroeconômica e também a microeconômica derrubaram a confiança dos empresários, disse ele.



Para completar, há muita incerteza na economia global, afirmou Werner. Ele citou as reduções nas previsões do crescimento para a zona do euro e a China, o tombo do petróleo, a queda importante dos preços de outras commodities e movimentos expressivos nas taxas de câmbio. Todos esses fatores acabam por influenciar a percepção do setor privado brasileiro.



O economista afirmou ainda que o recuo dos preços do petróleo podem ter algum efeito nos investimentos do setor. “Nós temos visto notícias de várias empresas petrolíferas anunciando reduções importantes”, disse Werner, para quem o Brasil não deverá escapar da realidade desse mercado. Além disso, as incertezas envolvendo a governança da Petrobras e das empresas de construção também podem ter algum impacto, disse ele.



(ValorEconômico)



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