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Endividada, companhia controlada pelo BTG, de André Esteves, deve assinar novo empréstimo com o BNDES nesta semana; no entanto, para não travar produção do pré-sal da Petrobras, a maior fornecedora da estatal quer alugar plataformas no exterior enquanto as nacionais não ficam prontas; para isso, vai precisar de autorização do governo: segundo a Agência Nacional de Petróleo, as sondas do pré-sal devem ser construídas por estaleiros do país, com 55% a 60% de conteúdo nacional
A Sete Brasil encontrou uma saída para cumprir, de forma indireta, seu acordo com a Petrobras. Maior fornecedora da estatal, a empresa controlada pelo BTG, de André Esteves, quer alugar no exterior sondar de perfuração de petróleo enquanto as nacionais não ficam prontas.
O BNDES deve liberar nesta semana o socorro a Sete Brasil, que tinha sido aprovado há um ano. Em reunião no Planalto, a presidente Dilma Rousseff orientou Luciano Coutinho, do BNDES, e Aldemir Bendine, do Banco do Brasil a liberar os empréstimos, principalmente os US$ 3,5 bilhões (cerca de R$ 9,2 bilhões) destinados à contratação de oito sondas. Investigada na operação Lava Jato, a empresa acumula dívidas de até R$ 800 milhões.
Para o arrendamento, a empresa vai precisar de um perdão ("waiver") do governo, já que, segundo a Agência Nacional de Petróleo, as sondas do pré-sal devem ser construídas por estaleiros do país e obedecer a um percentual de 55% a 60% de conteúdo nacional.
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