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Em nova postagem para o seu blog no 247, o jornalista Paulo Moreira Leite fala do vídeo gravado pelo brasileiro Márcio Archer, que será executado neste sábado (16), na Indonésia, como condenação por ter tentado entrar naquele país portando drogas; "Devemos agradecer ao brasileiro Márcio Archer pela coragem de gravar um vídeo horas antes de ser fuzilado na na Indonésia. Um cidadão com rosto, voz embargada, pede pela vida", diz; PML afirma ainda que "a pena de morte entra e sai de nossos discursos universalmente demagógicos, ao sabor dos crimes hediondos da vida cotidiana que passam por nossos olhos"; "Devemos agradecer a Márcio Archer porque seu vídeo nos humaniza", pontua
Em nova postagem para o seu blog no 247, o jornalista Paulo Moreira Leite trata do vídeo gravado pelo brasileiro Márcio Archer, que será executado neste sábado (16), na Indonésia, como condenação por ter tentado entrar naquele país portando drogas.
"Devemos agradecer ao brasileiro Márcio Archer pela coragem de gravar um vídeo horas antes de ser fuzilado na na Indonesia. A tragédia é conhecida: professor de asa delta, Archer tentou entrar no país com 13 quilos de cocaína escondidos na bagagem. Iria ganhar um bom dinheiro. Agora, irá perder a vida. Num país onde a pena morte é uma conversa abstrata, o depoimento de Archer ilustra a situação concreta. Um cidadão com rosto, voz embargada, pede pela vida. É capaz de falar de verdades humanas — erro, arrependimento, esperança, vontade de uma segunda chance e muito medo. Olhar para aquele rosto, no vídeo, é como contemplar um pequeno animal, sem qualquer defesa, que será abatido a tiros", comenta.
PML afirma que "a pena de morte entra e sai de nossos discursos universalmente demagógicos, ao sabor dos crimes hediondos da vida cotidiana que passam por nossos olhos, querem provocar nossos instintos mais selvagens, de cães". "Devemos agradecer a Márcio Archer porque seu vídeo nos humaniza", complementa.
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