CUNHA AO 247: ACUSAÇÃO FOI “ALOPRAGEM DE ADVERSÁRIO”

Portal Plantão Brasil
14/1/2015 14:08

CUNHA AO 247: ACUSAÇÃO FOI “ALOPRAGEM DE ADVERSÁRIO”

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1199 visitas - Fonte: Brasil 247

O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse, nesta quarta (14), em entrevista coletiva, em Aracaju, que a denúncia de que ele teria recebido propina do doleiro Alberto Youssef foi uma “alopragem” para desconstruir a candidatura dele a presidente da Câmara Federal; Cunha sugeriu que a tentativa de relacioná-lo ao esquema investigado pela Operação Lava Jato partiu do seu principal adversário na disputa pelo comando da Câmara, o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP); "Não conheço Youssef, como ele não me conhece. Mas essa denúncia era coisa esperada. É tática dos adversários para tentar desconstruir aqueles que ousam enfrentá-lo. Ocorreu uma alopragem para desconstruir minha candidatura, mas foi um tiro n’agua”, disse



O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse, nesta quarta-feira (14), em entrevista coletiva, em Aracaju (SE), que a denúncia de que ele teria recebido propina do doleiro Alberto Youssef foi uma “alopragem” para desconstruir a candidatura dele a presidente da Câmara Federal. Cunha sugeriu que a tentativa de relacioná-lo ao esquema investigado pela Operação Lava Jato partiu do seu principal adversário na disputa pelo comando da Câmara, o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP). O candidato do PT também estará na capital sergipana no começo da tarde.



“Não conheço Youssef, como ele não me conhece. Mas essa denúncia era coisa esperada. É tática dos adversários para tentar desconstruir aqueles que ousam enfrentá-lo. Ocorreu uma alopragem para descontruir minha candidatura, mas foi um tiro n’agua”, disse. “Não tenho nem que me declarar culpado ou inocente. Tem que apurar as razões porque fui vítima dessa alopragem, quem são os autores e seus objetivos”, completou. Ontem, a assessoria jurídica de Alberto Youssef negou que ele conheça Cunha ou tenha lhe repassado dinheiro.



Instado pela reportagem a comentar a declaração feita por Chinaglia, que o comparou ao ex-senador Demóstenes Torres (cassado por envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira), Eduardo Cunha atacou o adversário. “Essa é mais uma agressão do meu adversário contra mim. Ele era líder do PT no mensalão e atuou para abafar a CPI. Ele era líder do PT no petrolão e atuou para abafar. O meu papel não é o de abafar. O meu papel é de esclarecer. A ‘Operação Abafa’ dele não tem o meu apoio”, disse.



Cunha também descartou, em resposta ao 247, que possa construir algum entendimento com o PT para a eleição da Câmara. “Eu acho que as atitudes e agressões que o candidato do PT vem fazendo pessoalmente inviabilizam qualquer consenso”, frisou.



Embora adversário do PT, o candidato do PMDB negou que fará oposição ao governo Dilma Rousseff caso chegue à presidência da Câmara. “Estamos preocupados com a independência da Câmara. Quem esperar que sejamos oposição vai se decepcionar. E quem esperar que sejamos submissos ao governo também irá se decepcionar. O PMDB é um partido da base e apoia a governabilidade, tanto que atuamos pela mudança da meta do superávit. O PMDB nunca faltou ao governo. Mas não somos obrigados a concordar com pautas de caráter ideológico, como o plesbicito para a reforma política, a regulação da mídia e os conselhos tutelares. Independência não quer dizer ser contra o governo. O Poder Legislativo deve ser altivo”, explicou.



Ainda assim, Eduardo Cunha não perdeu a oportunidade de criticar o governo. Ele cobrou da União uma reformulação no pacto federativo e disse que o Poder Executivo é o culpado pelo engavetamento dos projetos dos deputados. “O culpado maior pelo engavetamento dos projetos é o Poder Executivo, que usa de forma exagerada as Medidas Provisórias para qualquer assunto para ter força de lei imediata”, disse.



A coletiva de Cunha em Aracaju contou com a presença de metade dos deputados federais do Estado – Fábio Reis (PMDB), André Moura (PSC), Jony Marcos (PRB) e Adelson Barreto (PTB). O deputado federal Laércio Oliveira, do SDD-SE, embora apoie Cunha, não pode comparecer ao encontro. Após a reunião com a bancada federal sergipana, Cunha iria visitar autoridades do Estado – como o governador, o prefeito da capital e senadores. Sergipe foi o 22º Estado visitado pelo deputado do PMDB. Hoje ainda ele viaja para Alagoas.





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