14/1/2015 10:04

Água e luz. SP é o velho Maranhão. Culpa do PiG

Nem Nova York nem Milão … É a donataria do Sarney.

1376 visitas - Fonte: Conversa Afiada

Casas começam a sofrer corte de água a partir das 13 horas, diz a manchete do jornal Agora, o único que presta em São Paulo.



A Sabesp coloca todos os bairros de São Paulo sob risco de torneira seca.



Operação atinge também 37 cidades da Grande SP e interior, revela, discretamente, a Fel-lha (ver no ABC do C Af).



Ainda no Agora:



Temporal deixa 2,4 milhões sem luz na Grande São Paulo.



Falta de energia deixa 650 mil sem água.



A AES Eletropaulo precisaria contratar 3.500 funcionários para dar conta do recado, diz presidente dos Eletricitários.



“Não se trata de reparar a rede (de transmissão de energia), mas de reconstruir a rede”, diz funcionário da Eletropaulo.





NAVALHA



Da Sabesp se sabe mais.



Os tucanos venderam ações da empresa na Bolsa de Nova York e distribuíram mais dividendos aos acionistas minoritários do que deviam.



E faltou dinheiro ao trabalho de infra-estrutura que devia ter começado dez anos atrás.



Faltou planejamento, disse Dilma na campanha, para repetir o Padilha, candidato que denunciou a iminência da seca e a Globo impediu de aparecer em seus “noticiários”.



A mão de gato do Paulo Maluf e Mario Covas, governadores de São Paulo, privatizou a Eletropaulo, que tinha comprado a Light.



Covas, tucano, completou a obra.



(Como fez com o Banespa não sem, ates, destrui-lo.)



A Eletropaulo foi fatiada, como os tucanos pretendiam fazer com a Petrobrax, para vender mais fácil.



Pegaram a distribuidora da região da capital e venderam à americana AES.



Virou AES Eletropaulo.



Deu no que deu.



De dia falta água, de noite falta luz na maior cidade do Brasil.



Na joia da coroa tucana.



Os tucanos destruíram São Paulo em vinte anos de poder.



E Geraldo Alckmin se reelegeu no primeiro turno.



É porque São Paulo é o velho Maranhão.



O que explica a hegemonia dos Sarney no Maranhão, desde 1966, quando ele era da “bossa nova (sic) da UDN” e Glauber Rocha lhe dedicava documentário em forma de encômio ?



O mais completo domínio da mídia.



Total.



Tevê – todas as redes nacionais -, rádio, jornal, revista, e jornalistas de todos os matizes.



Era tudo do Sarney e aliados.



Uma antecipação do que Aécio e a irmãzinha, moderna diretora do DIP, fizeram em Minas.



Flavio Dino detonou a donataria Sarney no Maranhão.



(E escreve excelente artigo na Fel-lha nessa quarta feira (14/01) , de título “O Maranhão do Século XXI”.)



A donataria tucana de São Paulo é inexpugnável.



O PiG paulista conseguiu blindá-la como se faz aos governantes da Coreia do Norte.



Não passa nada.



A crise da água não existiu.



NINGUÉM sabia da iminente crise da Cantareira em São Paulo, até que viesse a eleição.



Alckmin não tratou dela na campanha – só disse que jamais haveria racionamento.



Sobre a Eletropaulo, essa é uma tragédia persistente, que acompanha a vida dos paulistanos, 24 horas por dia.



Se cair um pingo de água da chuva em São Paulo, mesmo que seja no lago do Ibirapuera, falta luz.



Como foi possível destruir uma cidade assim, sem luz e água ?



São Paulo é a melhor obra do PiG.



Trensalão, Privataria Tucana, Operação Banqueiro, Príncipe da Privataria – e os tucanos a governar como virgens intocadas.



Fernando Henrique, o citado Príncipe, e o Padim Pade Cerra, o místico de Aparecida, são levados a sério.



Inspiram e orientam a elite.



A elite paulistana que pensa que São Paulo é uma Nova York.



Ou Milão, para os que acreditam que no Fasano se serve a gastronomia lombarda.



(Mas, na verdade, gostam mesmo é de Miami, onde se fala português.)



Ledo engano.



São Paulo é a Maranhão do Século XX.



É a Nona Sinfonia, a Mona Lisa, a Vênus de Milo do PiG.

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