CUNHA AO 247: 'NÃO POSSO DIZER QUE O PMDB ESTÁ SATISFEITO'

Portal Plantão Brasil
13/1/2015 08:17

CUNHA AO 247: 'NÃO POSSO DIZER QUE O PMDB ESTÁ SATISFEITO'

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1330 visitas - Fonte: Brasil 247

Em peregrinação em busca de apoio à sua candidatura para presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha foi a Salvador ontem (12) se encontrar com deputados da bancada baiana; em conversa com 247, ele deu o tom da postura do PMDB no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff; “Olha, eu não posso dizer a você que o PMDB está satisfeito com seu espaço no governo”; ele afirmou que o partido reunirá suas bancadas no Senado e na Câmara para se posicionar sobre sua presença na Esplanada, que passou de cinco para seis ministérios; Cunha também disse que “é inevitável” o PMDB ter candidato a presidente da República em 2018 e lançou o prefeito do Rio, Eduardo Paes, “que está fazendo um excelente trabalho”



Prestes a deixar o posto de líder do PMDB na Câmara e “com certeza” de que será presidente da Casa a partir de fevereiro, o deputado Eduardo Cunha (RJ) diz que não lhe cabe avaliar o peso do partido no governo da presidente Dilma Rousseff após sua reforma ministerial, mas deixa claro que, pelo menos de sua parte, o Planalto podia ter sido mais generoso.



Em conversa com o Bahia 247 num restaurante de Salvador na segunda-feira (12), em almoço de adesão de deputados baianos à sua candidatura, Cunha deixou claro que o clima com o PT ainda não é de paz e amor.



“Olha, eu não posso dizer a você que o PMDB está satisfeito com seu espaço no governo. Essa é uma discussão que passa pelo crivo do vice-presidente (da República) Michel Temer. Foi ele quem tratou com a presidente. Eu tenho me comportado apenas como líder do meu partido na Câmara e como candidato a presidente dela (da Câmara)”, disse o deputado ao 247.



Ele, contudo, afirma que o PMDB vai discutir seu espaço no governo quando as novas bancadas forem empossadas na Câmara e no Senado.



Eduardo Cunha respondeu a questionamento sobre seu nome ter sido citado em suposto na Operação Lava Jato (que apura esquema de corrupção entre empreiteiras com contrato com a Petrobras) e rechaçou as supostas denúncias.



“Eu fui criminalmente citado por isso na empresa. Isso é alopragem”. O deputado seria um dos políticos beneficiados com dinheiro distribuído pelo doleiro Alberto Youssef como propina.



Questionado por 247 sobre previsão de o PMDB ‘dar trabalho’ ao governo na apreciação de matérias importantes no Congresso, o deputado voltou a deixar claro que há rota de colisão e aproveitou para garantir que o partido terá candidato a presidente da República em 2018.



“É inevitável a nossa candidatura. Observe que essa aliança que se manteve em 2014 é completamente dividida. O PMDB se dividiu e isso ficou muito claro”. E o possível candidato, segundo Eduardo Cunha, é o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, “que está fazendo um trabalho excelente”.



E para exemplificar a posição da bancada, Eduardo Cunha antecipou que “a nova CPMI da Petrobras já nasce com apoio do PMDB”. “Essa CPI que estava aí não valia de nada, porque a gente não tinha acesso aos depoimentos. Não devemos nada. E quem não deve não teme”.





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