DOAÇÕES PRIVADAS: SEM PRESSA, GILMAR VÊ 'MANOBRA'

Portal Plantão Brasil
6/1/2015 12:26

DOAÇÕES PRIVADAS: SEM PRESSA, GILMAR VÊ 'MANOBRA'

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1584 visitas - Fonte: Brasil 247

À jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, o ministro do STF afirmou que até o fim do ano apresenta seu voto sobre a ação movida pela OAB que pede a proibição de doações de empresas para campanhas eleitorais; Gilmar Mendes pediu vistas do caso no início de abril e, se depender de sua vontade, o Supremo não conclui o julgamento até o final de 2015; "Mendes argumenta que, embora o financiamento empresarial favoreça a corrupção, a ação da OAB faz parte de uma manobra combinada com o PT para criar outra forma de favorecimento e perpetuação no poder", afirma Tereza, em seu blog; leia a íntegra



Há nove meses travando o julgamento da ação apresentada pela OAB que prevê a proibição de empresas a campanhas eleitorais, o ministro Gilmar Mendes não demonstra ter pressa. À jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, ele afirmou que até o fim do ano apresentará seu voto ao plenário do Supremo Tribunal Federal. Gilmar pediu vistas do processo no início de abril, quando o placar era de 6 a 1 pelo fim das doações privadas. Leia um trecho do texto de Tereza, publicado em seu blog:



Mendes argumenta que, embora o financiamento empresarial favoreça a corrupção, a ação da OAB faz parte de uma manobra combinada com o PT para criar outra forma de favorecimento e perpetuação no poder. "Se proibirmos as doações de empresas, ficarão permitidas as doações de pessoas físicas. Neste país de roubalheira, os que mandam nas estatais e nos fundos públicos em geral vão desviar recursos e distribuir dinheiro a militantes para que façam doações como pessoas físicas. É isso que estão querendo. Mas até dezembro meu voto sai", diz ele.



Gilmar Mendes também "é reticente", segundo a colunista, quanto à ideia de apresentar um voto intermediário, "estabelecendo algumas vedações para as empresas", como um "teto" ou a proibição de doadores que tenham "negócios de certo vulto com o Estado". O ministro não gosta da ideia de financiamento público sem mudança no sistema eleitoral. E a reforma política cabe ao Congresso. "Ou seja, para haver mudança neste sistema que infelicita a democracia brasileira, do STF não sairá nada tão cedo", diz a jornalista.



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