PETROBRAS CAI NA BOLSA EM MEIO A PÓS-NATAL NEGATIVO

Portal Plantão Brasil
26/12/2014 11:39

PETROBRAS CAI NA BOLSA EM MEIO A PÓS-NATAL NEGATIVO

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1184 visitas - Fonte: Brasil 247

Ações abriram pregão desta sexta-feira 26 em queda, puxando o Ibovespa para baixo, na contramão das bolsas internacionais, após três sessões de ganhos; ações da estatal caíam 2% por volta de 10h40, em dia de noticiário carregado; destaque para o anúncio da agência de classificação de risco Moody´s de que colocou o rating da empresa em revisão para rebaixamento; no feriado do Natal, a notícia de que a companhia foi alvo de um novo processo nos Estados Unidos, agora da cidade norte-americana de Providence



As ações da Petrobras abrem o pregão desta sexta-feira em queda, em meio a um pós-Natal repleto de notícias negativas para a estatal. No radar da companhia está a notícia de que os ratings Baa2 da estatal em moeda local e global foram postos em revisão para possível rebaixamento pela Moody's na última terça-feira.



De acordo com a agência, a análise se dá por preocupações de que os escândalos de corrupção que atrasaram a divulgação do balanço da petrolífera possam criar um risco de liquidez que leve a uma declaração de default. A agência de risco ainda afirma que o rebaixamento da nota soberana do País também pode afetar os ratings da Petrobras.



Além disto, após a Petrobras ter sido alvo de três ações nos Estados Unidos em dezembro, chega mais um processo contra a estatal; desta vez, vinda do município de Providence, capital de Rhode Island. A cidade entrou com a ação contra a petrolífera pois o município teve prejuízo ao investir em títulos da Petrobras, que perderam valor após os escândalos de corrupção na estatal brasileira.



De acordo com a cidade, o problema foi que a companhia nem ao menos esclareceu aos seus investidores que os casos de corrupção estariam acontecendo, colocando o dinheiro de seus investidores em risco.



Bovespa



Com boa parte dos mercados externos fechada, o Ibovespa abre em queda após pausa para feriado de Natal, em dia de liquidez reduzida. Às 10h09 (horário de Brasília), o índice registrava queda de 0,56%, a 50.603 pontos, deixando para trás três sessões de ganhos.



Além da Petrobras, o mercado aguarda para hoje ou os próximos dias que o Banco Central revele as condições para as operações dos leilões de swap cambial em 2015, disse a XP Investimentos. Diante de sinais de melhora da economia americana, que cresceu 5% no terceiro trimestre, o dólar segue fortalecido contra o real e acumula no ano alta de 14,39% ante o real no mercado à vista. Os novos parâmetros devem sair até o dia 31.



Na contramão da Bovespa, os contratos dos Estados Unidos marcavam alta, assim como as bolsas da Ásia, que fecharam a sessão em ganhos em meio a expectativas por medidas de estímulos na China, enquanto o mercado acompanhava a retomada dos preços do petróleo depois de declaração mais otimista da Arábia Saudita, que disse ver a commodity acima de US$ 80 no próximo ano.



O mercado espera por um afrouxamento monetário maior na China, o que impulsionou nesta sessão papéis do setor bancário. As ações subiram em função de notícias de que o país está aliviando as restrições dos bancos usarem depósitos para fazer empréstimos. O índice Xangai Composto subiu 2,77%, a 3.158 pontos, em meio à especulação renovada de medidas de estímulos. As bolsas que não operaram hoje voltaram a abrir o pregão na próxima segunda-feira. Em Tóquio, o Nikkei subiu 0,06%, a 17.189 pontos, sentindo um pouco o retrocesso na campanha do primeiro-ministro Shinzo Abe para conter a deflação. O índice de preços ao consumidor no país subiu 0,7% no mês passado, desacelerando dos 0,09% do mês anterior.



Já na Europa, as ações da Rússia sobem pelo terceiro dia com a recuperação do rublo registrada mais cedo. A moeda opera aos seus níveis mais fortes em mais de três semanas depois que o governo ordenou que os exportadores vendam dólar para evitar crise bancária. Na semana passada, a moeda da Rússia caiu para o menor nível histórico por conta das fortes quedas do preço do petróleo, a espinha dorsal da Rússia, e das sanções do Ocidente sobre a crise na Ucrânia, que tornaram quase impossível para as empresas russas contrair empréstimos nos mercados ocidentais.





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