AÉCIO: PORTO DE MARIEL NÃO TRARÁ “QUALQUER BENEFÍCIO”

Portal Plantão Brasil
23/12/2014 12:31

AÉCIO: PORTO DE MARIEL NÃO TRARÁ “QUALQUER BENEFÍCIO”

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Senador contesta argumento de que, com a reaproximação histórica de Estados Unidos e Cuba, o Porto de Mariel, que fica próximo a Havana e foi financiado pelo BNDES, passa a ser estratégico comercialmente para o Brasil; segundo ele, discurso da presidente Dilma Rousseff nesse contexto é uma "piada"; "O porto de Mariel será benéfico a Cuba e será administrado por uma empresa de Cingapura sem que traga qualquer benefício ao Brasil", disse Aécio Neves (PSDB-MG); "O benefício ao Brasil ocorreria se os portos nos quais os investimentos do BNDES foram feitos fossem portos brasileiros. Não se justifica", completou



O senador Aécio Neves (PSDB-MG) contesta o argumento do governo de que, com o reatamento da relação diplomática entre Estados Unidos e Cuba, o Porto de Mariel, construído pela Odebrecht e financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), passe a ter importância econômica e estratégica para o Brasil.



"O porto de Mariel foi construído com recursos financeiros [do Brasil] e será benéfico a Cuba e será administrado por uma empresa de Cingapura sem que traga qualquer benefício ao Brasil", rebateu Aécio. Ele classificou como "piada" o discurso da presidente Dilma Rousseff sobre as possibilidades econômicas que o Brasil pode aproveitar com o momento histórico.



Para o tucano, o porto só beneficiaria o país se fosse administrado por empresa brasileira. "O benefício ao Brasil ocorreria se os portos nos quais os investimentos do BNDES foram feitos fossem portos brasileiros. Não se justifica", completou.



O Porto de Mariel, localizado próximo à capital cubana, Havana, resultou ao Brasil a abertura de 150 mil vagas de trabalho. Cerca de 400 empresas brasileiras estiveram ligadas à obra, fornecendo desde aço, guindastes e botinas e capacetes. Além disso, o BNDES pagou à indústria brasileira em reais e recebeu do governo cubano em dólar.



O Brasil é o segundo maior parceiro comercial de Cuba. À medida que a ilha socialista iniciar e ampliar negócios com os Estados Unidos, melhores condições econômicas as empresas brasileiras terão para instalar subsidiárias em Cuba e, dali, vender produtos para o mercado americano, analisam economistas brasileiros, como a diretoria da Fiesp, que representa a indústria paulista.



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