ALGOZ DE GRAÇA, VENINA FEZ ADITIVOS MILIONÁRIOS

Portal Plantão Brasil
20/12/2014 23:08

ALGOZ DE GRAÇA, VENINA FEZ ADITIVOS MILIONÁRIOS

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Ex-gerente da Petrobras, que disse ter alertado a presidente da estatal, Graça Foster, sobre irregularidades na construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, assinou pedido para que a obra fosse adiantada; para inaugurar a fábrica ainda em 2010, durante o período eleitoral, ela assinou dezenas de aditivos milionários; alguns custos adicionais foram de US$ 328 milhões com equipamentos, US$ 182 milhões com serviços de engenharia e US$ 375 milhões com sistemas de segurança; depois de finalizado um relatório da comissão interna criada para apurar irregularidades nas obras, Venina Velosa da Fonseca foi demitida



Personagem recente nas denúncias de irregularidades da Petrobras, a ex-gerente da estatal Venina Velosa da Fonseca assinou um pedido para que as obras de Abreu e Lima, em Pernambuco, fossem adiantadas e a refinaria concluída ainda em 2010, período eleitoral. A informação consta de documentos oficiais da companhia aos quais o jornalista Gerson Camarotti teve acesso.



O documento foi elaborado por Venina, então gerente-executiva de Abastecimento, e recebido em março de 2007 pelo então diretor da área, Paulo Roberto Costa, hoje delator do esquema de corrupção praticado por meio de contratos da empresa. O pedido para acelerar a construção exigia custos adicionais à obra.



Alguns dos aditivos milionários assinados por Venina previam custos extras de US$ 328 milhões com equipamentos, US$ 182 milhões com serviços de engenharia e US$ 375 milhões com sistemas de segurança. Outros aditivos foram assinados por ela, Costa e José Carlos Cosenza, atual diretor da área. Dessa leva, apenas um ultrapassava US$ 900 milhões.



O valor inicial estimado para a construção da refinaria era de US$ 2,3 bilhões. A cifra subiu para US$ 4 bilhões em 2006, já na fase de elaboração do projeto, e depois para US$ 13 bilhões em 2009, após uma série de aditivos e mudanças no projeto. O atual custo da obra está estimado em US$ 20,1 bilhões.



A assinatura de Venina no documento que pede a antecipação da obra foi confirmada pela comissão interna criada na Petrobras para apurar irregularidades na construção da refinaria. Após a conclusão do relatório, a então gerente foi demitida do cargo.



Venina argumenta ter alertado a presidente da estatal, Graça Foster, sobre irregularidades no projeto. O jornal Valor Econômico divulgou emails da ex-gerente à executiva, nos quais aponta os problemas. A Petrobras argumenta que Graça não foi alertada antes de novembro de 2014 sobre o assunto e ressalta que a ex-funcionária só tomou tal atitude depois de ter sido demitida.





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