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Com a estratégia de atingir a presidente Dilma Rousseff, o PSDB deverá trair a aliança com a Editora Abril, grupo de comunicação responsável pela edição da revista Veja e mais alinhado com os tucanos. Os tucanos pretendem responsabilizar todo os membros do conselho da Petrobras pela polêmica compra da refinaria de Pasadena em relatório paralelo da CPMI da Petrobras a ser apresentado nesta quarta-feira 17.
O objetivo do documento, elaborado pelo deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), é atingir Dilma, que era presidente do conselho da estatal na época da aquisição da refinaria, em 2006. No entanto, o grupo também era composto por Fábio Barbosa, hoje presidente da Abril. Outros membros eram o empresário Jorge Gerdau e o presidente do Insper, Cláudio Haddad.
O relatório paralelo da oposição, que será apresentado por PSDB, DEM, PPS, PSB e Solidariedade, deverá pedir o indiciamento de pelo menos oito pessoas, entre eles o deputado Luiz Argôlo (SD-BA), o deputado cassado André Vargas (sem partido-PR), o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. O relatório apresentado pelo relator da CPMI, deputado Marco Maia (PT-RS), não pediu indiciamentos. Ele será votado em reunião marcada para as 14h30 nesta quarta.
"O relatório deixou a desejar, o relator pegou leve demais numa investigação seríssima e com consequências graves. E, portanto, nós apresentaremos um relatório paralelo de todas as oposições", afirmou Carlos Sampaio. "É estarrecedor que o relator tenha apresentado como sendo uma compra normal a da refinaria de Pasadena, quando todos, inclusive o TCU, defende que este é um dos casos em que houve a maior roubalheira do País", acrescentou o tucano.
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