Lava Jato: o crime é cartel. A Economia privada é um cartel!

Portal Plantão Brasil
15/12/2014 10:17

Lava Jato: o crime é cartel. A Economia privada é um cartel!

Empresas privadas usurparam o orgulho do povo brasileiro !

0 0 0 0

1367 visitas - Fonte: Conversa Afiada

“… é que se tratou de um caso clássico em que o “principal”, ou seja, os acionistas, foi miseravelmente traído por seus “agentes” (alguns administradores), o que ocorre com alguma frequencia no setor privado”.



Delfim Netto, em “A verdadeira Petrobras”, na Carta Capital dessa semana.



É preciso esperar, toda semana, as reportagens de Fabio Serapião na Carta Capital para entender o que, de fato, resulta da Operação Lava Jato.



Essa semana, a reportagem tem o título “o rio de lama corre para o mar” – “a força-tarefa denuncia Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa e executivos das empreiteiras. É só o início.”



É muito provável que o cartel que se montou para explorar obras da Petrobras tenha também atuado na refinaria Abreu e Lima e outras dez refinarias, no Comperj, na Transpetro, no setor elétrico, em fundações de empresas estatais, na construção e modernização de aeroportos, na Copasa de Minas, na Cedae do Rio, e em contratos milionárias na Sabesp, dos tucanos paulistas.



Etc, etc, etc.



“Cartel”, como se sabe, é crime em todo lugar do mundo: empresas se reúnem para fixar preços.



Só não é crime na São Paulo imaculada dos tucanos: o governador Padim Pade Cerra considerou que “cartel” em São Paulo é imaculado: casa virgem.



É clube de bingo …



Mas, tucano, sabe como é, amigo navegante: é indígena, menor de idade e tem Alzheimer – é inimputável.



De volta ao bravo Serapião.



Ele demonstra que o cartel funcionava com um núcleo duro das mesmas empresas privadas, com cúmplices dentro da Petrobras, e um operador financeiro, o Youssef.



As empresas privadas se reuniam, fixavam os preços das concorrências de obras dentro de um pedaço de inúmeras obras da Petrobras.





(Não há notícia de roubalheira na exploração do pré-sal, sob a batuta do grande brasileiro Guilherme Estrela, nem de conluio de bancos privados com a diretoria financeira do Almir Barbassa).



Paulo Roberto Costa, registre-se, não era o presidente nem o dono da Petrobras.



Assim como Sérgio Machado, da Transpetro, não era presidente nem dono da Petrobras.



Eram executivos provavelmente cúmplices do cartel.



Paulo Roberto, instrumento do PP.



E Machado, do PMDB.



E através deles se consumava o crime contra a empresa e o povo brasileiro, acionista majoritário da Petrobras.



O cartel ganhava a concorrência fraudada.



O dinheiro precisava ser lavado e, em parte, enviado ao exterior.



Aí, entram os serviços do doleiro, que, por singularidade bem tupiniquim, só lavava dinheiro que prejudicasse o PT.



Nunca se viu doleiro com inclinação ideológica, mas, para o PiG, o Youssef só trapaceava se fosse para ferrar a Dilma.



Jamais lavou dinheiro de tucano gordo !



Quá, quá, quá !



Tantas fez o Youssef, mentiroso contumaz, que se tornou parte central do crime.



Não só lavava dinheiro, como agenciava, ele próprio, a ação criminosa do cartel de empresas privadas para vencer concorrências em outros campos fora das diretorias do Paulo Roberto e do Sérgio Machado – e da Petrobras.



Saiu por aí e foi a Pernambuco, onde manteve cordialíssimas relações com o governo de Eduardo Campos.



(Quem sabe o Youssef não identifica o dono do jatinho, aquele em que Blablarina viajou seis vezes ?)



O esquema era assim: as empresas privadas se reúnem, fixam o preço, subornam dois diretores da Petrobras, lavam o dinheiro com o Youssef, e o Youssef monta crimes semelhantes em outras organizações estatais, igualmente providas de cúmplices.



Youssef se torna banqueiro e empreendedor.



Claro que uma parte do dinheiro criminoso foi parar em partidos políticos e no bolso de políticos.



Não existe crime organizado que não se organize também na política.



(E no Judiciário, no Ministério Publico e na Polícia – Federal …)



Seria ingênuo supor que carteis de empresas privadas se formassem sem abastecer partidos políticos e políticos.



Com a liberdade de empresas financiarem campanhas eleitorais, é óbvio: quem monta carteis monta também uma estrutura de poder conivente.



Para subornar hoje, amanhã e depois.



Como subornou ontem e ante-ontem …



E talvez por isso o Supremo ainda não tenha referendado a decisão da maioria de 6 a 1 que proíbe dinheiro de empresas em campanha eleitoral.



Deve ser para estimular a roubalheira desenfreada que, institucionalmente, só pune pobre, preto, p … e petista !



O que há de singular nesse episódio, amigo navegante, que, segundo a Presidenta Dilma, permitiria que não ficasse pedra sobre pedra ?



(O Juiz Moro deixa antever alguma dúvida, porque, até agora, não meteu a mão em nenhum dono de empreiteira… Só pegou diretores, bagrinhos)



Nada de singular !



Nada !



É mais velho que a Sé de Braga, diria minha santa mãe.



São os mesmos e as mesmas práticas da Castelo de Areia, da Satiagraha, com a repetição dos rostos cansados, como nas novelas da Globo.



São sempre os mesmos.



A começar pelo Youssef, o doleiro de inclinação ideológica.



Qual a diferença entre essa patifaria em torno da Petrobras e no trensalão tucano ?



Nenhuma.



É um cartel, que contou com cúmplices no aparelho de Estado.



Com diferenças.



No caso do trensalão, um esquecido Procurador da República trancou-o na gaveta por três anos e, depois, no Supremo, foi absolvido com a rapidez e a eficiência com que se conferiu dois HCs Canguru a um condenado a dez anos por crimes que fariam corar o Juiz Moro !



Com a Lava Jato do PT, o Juiz Moro foi veloz como um tigre.



No caso do trensalão tucano de São Paulo, a Justiça tem a rapidez da anta.



(O zé da Justiça também foi gentil com os tucanos: marcou a audiência do Cerra para DEPOIS da eleição)



A Lava Jato foi acompanhada de delações seletivas para o PiG ferrar a Dilma, o Lula e o PT.



Até aí, nada de novo.



A Lava Jato vai pegar algum político ?



O Janot vai se esquecer do Sérgio Guerra, do Cerra, do Álvaro Dias ?



É uma dúvida cruel.



Como é uma dúvida cruel entender por que Casa Civil do Ministro Mercadante ainda não publicou a regulamentação da lei que pune com 20% do faturamento bruto a empresa que cometer crime.



Como diz o Serapião, o rio de lama corre para o mar.



O mar dos negócios privados no Brasil.



A cartelização da Economia privada brasileira é um escândalo.



Basta ver o que acontece na Indústria da TV Aberta – oh ! Ley de Médios ! -, onde se explora a céu aberto a Bonificação por Volume que o SupremoTribunal Federal considerou crime !



E no setor de telefonia, o mais caro do mundo ?



Quem são os agentes estatais que permitem a cobrança de BV pela Globo ?



Quem foram os agentes estatais que permitiram a cartelização do setor de telefonia ?



(Na gestão do Príncipe da Privataria eles eram heróis “brilhantes” da Pátria !)



A cartelização da Economia privada é um crime, como é um crime a proliferação de agentes – como diz o Delfim – cúmplices nas empresas estatais e nos partidos políticos.



Agora, de volta à Carta Capital, a notável artigo de Wanderley Guilherme dos Santos: “… urge uma revisão estrutural no modo de operação do Estado brasileiro, em seus órgãos de controle, não só a posteriori, mas de acompanhamento”.



Bingo, Wanderley !



O mesmo sistema institucional de acompanhamento da roubalheira na empresa privada brasileira precisa ser montado !



Não há corrupto sem corruptor.



Se roubaram o orgulho do povo brasileiro, como disse o Dr Janot, há de ter sido, também pela revelação de como a Economia privada brasileira, cartelizada, opera !



O Dr Janot, Republicano, saberá tratar disso, com imparcialidade !



Assim como responsabilizará os políticos – de qualquer partido ! – cúmplices !



APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!

Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.



O Plantão Brasil é um site independente. Se você quer ajudar na luta contra o golpismo e por um Brasil melhor, compartilhe com seus amigos e em grupos de Facebook e WhatsApp. Quanto mais gente tiver acesso às informações, menos poder terá a manipulação da mídia golpista.


Últimas notícias

Notícias do Flamengo Notícias do Corinthians