2328 visitas - Fonte: Jornal GGN
Instituições do mercado brasileiro receberam com satisfação a escolha da nova equipe econômica de Dilma Rousseff. A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) classificou como excelentes escolhas "nomear Joaquim Levy para ministro da Fazenda, confirmar Alexandre Tombini como presidente do Banco Central, e indicar Nelson Barbosa para o ministério do Planejamento". A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou a competência técnica reconhecida dos três indicados, e a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) disse estar otimista.
"Os três têm larga experiência na formulação e implementação de políticas macroeconômicas, sempre colocando o interesse público em primeiro lugar", afirmou em nota o presidente-executivo da FEBRABAN, Murilo Portugal.
Ao se referir a Joaquim Levy, o executivo elogiou o trabalho do ex-secretário do Tesouro, durante o governo Lula, ampliando o superávit primário e reduzindo a dívida pública. "Os bons resultados destas políticas contribuíram para a retomada da confiança, a conquista pelo Brasil do grau de investimento, e a aceleração do crescimento econômico que se seguiu", completou.
Murilo Portugal afirmou que Tombini renova "a expectativa do combate firme à inflação e a confiança na continuidade do excelente trabalho de regulação e supervisão prudencial exercido pelo BACEN". Disse, ainda, que "Tombini tem sido um comandante exemplar do Banco Central".
Já a Nelson Barbosa, o presidente-executivo da FEBRABAN relatou que suas experiências trarão a "contribuição positiva para uma atuação coesa e harmônica da nova equipe econômica", disse Murilo, concluindo que a Federação está mais otimista com o próximo ano, a considerar a retomada da confiança que os mercados já começaram a indicar.
A CNI também reconheceu o histórico de experiência dos três nomes indicados. "Os novos ministros certamente atuarão de forma eficiente e eficaz para implementar as medidas capazes de elevar a competitividade da economia brasileira. Essa agenda é fundamental para o futuro da indústria", disse a Confederação, em nota.
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade destacou que a indústria quer aprofundar o diálogo e ajudar a vencer os desafios nos próximos quatro anos. "Queremos continuar trabalhando em colaboração com o governo para, juntos, construirmos uma agenda para o Brasil aumentar a competitividade, alcançar o crescimento vigoroso e sustentado", disse o presidente, desehando aos ministros "êxito no trabalho".
A presidente da ANBIMA, Denise Pavarina, também enfatizou que os nomes continuarão mantendo o diálogo com o mercado de capitais. "Recebemos com otimismo o anúncio da composição da nova equipe econômica do governo. Manteremos, como temos feito ao longo de nossa história, o diálogo frequente e franco que tem caracterizado nossa interlocução com os representantes do setor público, sempre com o objetivo de desenhar medidas que fomentem o desenvolvimento de canais privados de financiamento de longo prazo", afirmou, em nota.
Denise Pavarina celebrou a nova equipe econômica e se colocou à disposição "para contribuir na construção de uma agenda ambiciosa para o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro".
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